Vejamos: como uma IVG é profundamente penalizadora para as mulheres vamos pôr os médicos a fazer bullying às mulheres até elas lhes obedecerem como cães, porque... hum... ah, pois, ser vítima de bullying por parte do seu médico de família não é nada penalizador para a saúde das mulheres. Esta ministra é mesmo... despenalizada, digamos assim... Lemos na notícia que um parvo qualquer teve esta ideia brilhante de perseguir mulheres e médicos e a «ideia» foi andando por ali acima até chegar à ministra, sem nenhuma contestação. Estas pessoas governam-nos. Até as palavras me faltam.
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Grupo de trabalho retirou proposta polémica. Ministra tinha explicado que a ideia não era penalizar quem faz a interrupção voluntária da gravidez (IVG), mas considerá-la como "uma falha" ou "uma fragilidade" do acompanhamento em Planeamento Familiar, o mesmo se aplicando a doenças sexualmente transmissíveis em mulheres.As propostas partiram da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), validadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS), e o Grupo de Apoio às Políticas de Saúde na área dos cuidados de saúde primários, e foram enviadas ao Ministério da Saúde no ano passado, que ainda está a analisá-las.
A ministra da Saúde explicou, na terça-feira, que a ideia não é penalizar quem faz a IVG, mas considerá-la como "uma falha" ou "uma fragilidade" do acompanhamento em Planeamento Familiar. Frisando que as circunstâncias de uma IVG são "profundamente penalizadoras" para a saúde física e mental da mulher.
Sob uma chuva de críticas no Parlamento, Marta Temido fez uma "condenação veemente" de qualquer tentativa de estigmatizar as mulheres. E reiterou que a " IVG é um direito, tal como fumar", mas que tem consequências para a saúde da mulher. Trata-se de "avaliar o recurso a uma IVG sob o ponto de vista do impacto na saúde de quem a ela recorre", explicou.
Deixa ver se entendi: eu vou ao médico. Este anuncia-me que estou doente e que tenho de tomar os medicamentos A, B e C, caso contrário aquilo torna-se grave e... No entanto, a minha pessoa decide que não vai tomar a medicação ou, então, toma-a, mas de forma desleixada. Resultado: dois anos depois tenho de ir falar com a agência funerária. Conclusão: de quem é a culpa? Do médico, claro.
ReplyDeleteSó faltou a tontinha da ministra alvitrar que os médicos deveriam acompanhar os atos sexuais das mulheres "in loco", para se assegurarem que estavam protegidas de acordo com o plano.
LOL
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