Num país onde o governo é um grupo de familiares e amigalhaços o Presidente promulga uma lei a permitir que o governo vá buscar dinheiro à discrição, apenas recomendando escrutínio. É para rir... quem vai escrutinar? O marido, o filho, o primo, o irmão, o namorado da cunhada? Vão escrutinar-se uns aos outros lá no almoço de família? Vivemos num país onde todos, desde o Presidente, fecham os olhos aos desvios de dinheiro público e ainda gozam depois com o povo. Nem o Presidente nem o governo contam com o povo que representam na altura de tomar decisões. O Presidente recomenda o escrutínio sabendo que não vai existir, mas como cumpriu formalmente a sua obrigação, esquece o assunto e vai à sua vidinha de pompinha e circunstância.
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O chefe de Estado faz mesmo questão de sublinha que é "nessa convição" de escrutínio reforçado que promulga o decreto do Governo que estabelece um regime excecional e temporário no âmbito do aumento dos preços com impacto em contratos públicos.
De acordo com o que foi publicado no portal do Governo, depois da aprovação em Conselho de Ministros, o objetivo deste regime é "evitar paragens no investimento público, numa altura em que o aumento dos preços está a causar grandes pressões nas empreitadas e num momento em que Portugal tem em curso um conjunto muito vasto de obras públicas".
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