Negócios de políticos corruptos...
Sri Lanka avisa que falhará o pagamento da sua dívida externa no meio de uma crise.
----------------AnonymissSL
@AnonymissSl
Logo após o governo 'Yahapaalana' (uma palavra que significa 'boa governança' e que o governo exibiu como bandeira) ter tomado o poder a 08 de Janeiro de 2015, um gerente bancário no Dubai tirou três Print Screen dos saldos de três contas bancárias. A primeira pertencia ao deputado Namal Rajapksa (um dos três filhos do primeiro-ministro Mahinda Rajapaksa) O saldo da conta era de em 1,086 mil milhões de dólares americanos.
A segunda era uma conta conjunta de Kudabalage Piyadasa (CEO da Rigid tyre Corporation) e um confidente próximo da família Rajapaksa. O saldo era de 1,80 mil milhões de dólares norte-americanos.
A terceira era a do ex-deputado do Parlamento, Sajin Vaas Gunawardena. Tinha 500 milhões de dólares norte-americanos.
Na altura em que estas contas do Dubai surgiram, Mahinda Rajapaksa (o primeiro-ministro) disse publicamente que cortaria a sua própria garganta se fosse provado que tinha uma conta no Dubai. De facto, o seu dinheiro estava em nome de Namal Rajapaksa, Kudabalage Piyadasa e Sajin Vaaas Gunawardena.
Estas imagens-prova foram entregues ao novo presidente Maithripala Sirisena por intermédio de um importante ministro do governo. Depois, o presidente Sirisena cometeu um erro. Mostrou-o ao então governador do Banco Central Arjun Mahendran, que ficou alarmado.
Estas quantidades de dinheiro eram inimagináveis, mas a família Rajapaksa tinha conseguido acumular esse dinheiro no Dubai durante os seus nove anos de governo. Arjun geriu a riqueza de Mahinda até 11 de Janeiro do mesmo ano.
Isto porque era ele que tinha sido o chefe de investigação da divisão de gestão do património pessoal do NBD Bank of Dubai dos Emirados. Dito de forma simples, foi Arjun Mahendran quem geriu a "riqueza pessoal" acumulada pelos Rajapaksas, defraudando o erário público.
Lanka News Web conseguiu adquirir os Print Screen das três contas bancárias do Dubai. Contudo, a lei está actualmente a seguir o seu curso e não querendo interromper esse processo, abstemo-nos de publicar essas capturas de ecrã.
Até então, a oposição conjunta tinha levado Mahendran e a emissão de obrigações a cabo, mas no momento decisivo, Mahinda Rajapaksa interveio e silenciou-os. Isto porque Arjun lhe fez favores que ninguém mais fez por ele.
Foi à luz destes incidentes que Mahinda Rajapaksa, a 25 de Outubro, cancelou uma conferência de imprensa de Dinesh Gunawardena sobre a emissão de obrigações de Mahendran, e aconselhou que o governo fosse autorizado a resolver a questão da COPE relacionada com Mahendran.
Dito de uma forma simples, toda a política é um mar de acordos. Os facilitadores de negócios do passado foram afastados, apenas para dar lugar a outro grupo de facilitadores negociadores; no entanto, devido às ligações cruzadas, os acordos anteriores ainda estão em funcionamento.
Os agentes do FBI foram ao banco do Dubai com a esperança de se encontrarem com o seu gerente para obterem informações. Acontece que ele já tinha fugido e estava escondido.
Mahinda mostra gratidão a Arjun.
No comments:
Post a Comment