A propaganda russa existe porque tem muitos engolidores. Os ucranianos são todos nazis, os finlandeses e os suecos não trazem paz à Europa... enquanto o grande fascista arrasa países por vaidade. Quer o seu nome na eternidade como um grande Napoleão da era moderna. Na verdade, é preciso desputinizar a Europa.
"O único crime do meu marido foi defender posições pró-ucranianas"
Tatiana Boshko viu o seu marido ser levado por tropas russas, acusado de ser simpatizante do Batalhão Azov. Foi encontrado dias depois por vizinhos, sepultado junto ao edifício que servia de quartel às forças do Kremlin, com uma "rajada de metralhadora nas costas".
Por toda a Ucrânia há relatos semelhantes aos que chegam das zonas próximas de Kiev. Lotskyne é uma aldeia a centenas de quilómetros da capital, mas também aqui os moradores descrevem abusos, torturas e assassinatos cometidos pelo exército ocupante. "Olhamos para o que aconteceu em Bucha ou Irpin e percebemos que foi uma questão de tempo. Aqui os ocupantes só ficaram seis dias." E ainda assim bastaram para abalar a vida de Tatiana Boshko.
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