A invasão de Putin à Ucrânia deixou a Rússia mais isolada economicamente do que tem estado em décadas, com muitos dos seus bancos isolados do sistema financeiro global e comerciantes relutantes em lidar com os seus carregamentos de petróleo.
"Putin salientou a inaceitabilidade da politização das questões globais de aprovisionamento energético" no apelo, de acordo com uma declaração do Kremlin. A discussão enfatizou "o interesse mútuo no desenvolvimento mais abrangente da parceria Rússia-Saudi".
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Putin, que politizou a energia através da Gazprom e fez dela um instrumento da sua expansão territorial bélica, defende que é inaceitável que se politize a questão da energia. Pois, se o preço do barril desce ele deixa de fazer milhões com a sua venda e lá se vai o poder de alimentar esta guerra.
Não deixa de ser interessante ver que os amigos de Putin se reduzem a déspotas e assassinos. MBS foi quem mandou assassinar um jornalista de quem não gostava (Khashoggi) e que foi morto de uma maneira cobarde e ignóbil. É uma das pessoas que manda no mundo através do controlo da produção do petróleo.
Fica agora claro que a estratégia de apaziguar déspotas é inútil. Foi o erro de Merkele, pensar que incluir Putin na esfera dos negócios europeus seria uma maneira de não serem percepcionados como um perigo. Nenhum argumento racional desvia um déspota das suas obsessões e paranóias.
E ainda, a influência do pessoal que põe a economia à frente de todas as considerações políticas tem que ser repensada.
Nesta questão do ataque e invasão da Ucrânia, quem fica com Putin sofre o destino dele.
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