Esta prestação é de 1989 e a do post anterior é de 2017. 28 anos as separam. Nota-se no poder da voz, na frescura e ressonância. Enche a casa toda. Na outra prestação anterior a voz é mais suave e aveludada. Mais educada. Maturada. Mas não tem esta vitalidade nervosa e excitante que vem lá do fundo e desmaia.
Ouvi-o cantar na Gulbenkian lá pelo ano 2000, num concerto com uma soprano russa que de repente não recordo o nome. Assim a 10 metros dele. Ainda tinha esta voz. Uma coisa selvagem, sei lá.
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