Não estou inteiramente de acordo. É verdade que algumas pessoas revelam-se imediatamente assim que chegam ao poder e mostram o que sempre foram, mas parece-me que essas são uma minoria. A maioria, à medida que se prolongam no poder, vão habituando-se a certas deferências, falsas concordâncias de sicofantas oportunistas, bajulação, etc. e perdem a capacidade de crítica e de auto-crítica que em geral já é baixa. A certa altura já estão convencidos que são a pessoa certa para o cargo, que nasceram para aquilo, que são melhores que os outros porque têm mais informação, que são mais inteligentes (Durão Barroso disse há pouco tempo que não cometeu erros relativamente a Putin quando era presidente da comissão porque as pessoas decidem com os dados que têm na altura - não lhe passou pela cabeça que outra pessoa com os mesmos dados, tinha visto outra realidade e evitado os seus erros, porque se pensa extremamente inteligente) Quanto mais os que os rodeiam lhes facilitam o caminho para se aproveitarem da sua proximidade, mais se vão iludindo a si mesmos. Se calha a afastarem-se como acontece com muitos que deixam de contactar com os 'inferiores' em estatuto e posição, começam a alienar-se. Deixam de ver os outros como pessoas e passam a vê-los como peças num jogo que dominam. É um processo que se verifica com frequência na quase totalidade dos líderes que ficam muito tempo no poder.
Explicar os fenómenos sociais pela psicologia dos indivíduos não resulta. Como é que apareceu o Estado? Será que a certa altura, por mero acaso, apareceram uns atrasados mentais mais atrasados que os outros e então começaram a mandar? E consequentemente habituaram-se a certas deferências, falsas concordâncias de sicofantas oportunistas, bajulação, etc. e perdem a capacidade de crítica e de auto-crítica ....?
Fenómenos sociais? Estamos a falar da psicologia dos indivíduos. Se são atraídos pelo poder por serem parvos ou se a permanência do poder afecta a sua psicologia.
O problema é serem eleitos por outros atradados mentais.
ReplyDeletePois. Embora alguns se transformem em atrasados mentais depois de passar pelo poder.
ReplyDeleteTalvez não. Sou daqueles que pensa que o poder revela a essência das pessoas, não que as muda.
ReplyDeleteNão estou inteiramente de acordo. É verdade que algumas pessoas revelam-se imediatamente assim que chegam ao poder e mostram o que sempre foram, mas parece-me que essas são uma minoria. A maioria, à medida que se prolongam no poder, vão habituando-se a certas deferências, falsas concordâncias de sicofantas oportunistas, bajulação, etc. e perdem a capacidade de crítica e de auto-crítica que em geral já é baixa. A certa altura já estão convencidos que são a pessoa certa para o cargo, que nasceram para aquilo, que são melhores que os outros porque têm mais informação, que são mais inteligentes (Durão Barroso disse há pouco tempo que não cometeu erros relativamente a Putin quando era presidente da comissão porque as pessoas decidem com os dados que têm na altura - não lhe passou pela cabeça que outra pessoa com os mesmos dados, tinha visto outra realidade e evitado os seus erros, porque se pensa extremamente inteligente) Quanto mais os que os rodeiam lhes facilitam o caminho para se aproveitarem da sua proximidade, mais se vão iludindo a si mesmos. Se calha a afastarem-se como acontece com muitos que deixam de contactar com os 'inferiores' em estatuto e posição, começam a alienar-se. Deixam de ver os outros como pessoas e passam a vê-los como peças num jogo que dominam. É um processo que se verifica com frequência na quase totalidade dos líderes que ficam muito tempo no poder.
ReplyDeleteExplicar os fenómenos sociais pela psicologia dos indivíduos não resulta. Como é que apareceu o Estado? Será que a certa altura, por mero acaso, apareceram uns atrasados mentais mais atrasados que os outros e então começaram a mandar? E consequentemente habituaram-se a certas deferências, falsas concordâncias de sicofantas oportunistas, bajulação, etc. e perdem a capacidade de crítica e de auto-crítica ....?
ReplyDeleteFenómenos sociais? Estamos a falar da psicologia dos indivíduos. Se são atraídos pelo poder por serem parvos ou se a permanência do poder afecta a sua psicologia.
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