Faltam mais de 30 mil professores daqui até 2030, devido ao despedimento colectivo do tempo da troika mais às reformas dos professores que estão ao serviço.
Os substitutos destes professores que estando ao serviço estão de vez em quando de baixa por motivos de saúde -a profissão tem uma série de doenças associadas que não são reconhecidas por lei e as pessoas estão naquelas idades de terem mais problemas de saúde num profissão que requer muitos robustez física e psicológica- ganham 300 euros, pois o horário, para um professor novo, é incompleto. quem quer ganhar 300 euros? Só quem está sem trabalhar, por algum motivo, mora muito perto da escola e tem quem lhe pague a subsistência.
As turmas sem professor, diz-se no artigo, são muitas vezes distribuídas a professores da escola por não se encontrar professor que responda ao anúncio. O problema é que esses professores da escola já estão sobrecarregados e com essas turmas a mais em cima, acabam eles por não aguentar.
O adiamento sucessivo da resolução dos problemas da educação a começar pela carreira dos professores, destruída, em primeiro lugar, pela incompetente da Lurdes Rodrigues -mas reforçada pelos seguintes, quem não se lembra de Costa ameaçar demitir-se se a AR valorizasse a carreira dos professores- deu nisto. Mas vai continuar tudo na mesma porque a sociedade tem uma espécie de ódio de estimação aos professores.
Então não tem?! Há pessoas que continuam a dizer que os professores não fazem nada....não os compreendo!Mas era bom que houvesse uma falta generalizada de professores para eles verem o que é bom para a tosse!
ReplyDeleteÉ curioso que o ME fale em alterações das regras de recrutamento e vinculação mas nunca no aumento dos vencimentos...
ReplyDeleteJá há falta generalizada, mas ninguém quer saber. A OCDE já fez sair um relatório a dizer que espera que daqui a 10 anos os professores já tenham sido substituídos por robots que não ganham salário. A esperança dos governos é que desapareçamos da face da Terra.
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