Refiro-me ao "no que respeita à vida em geral": ser Karataev significa olhar (quase) exclusivamente para o tempo presente? Se sim, sempre me fez confusão essa ideia, que me parece muito do tempo moderno, excessivamente carpe diem, como se conseguíssemos ser alguma coisa sem olhar para a frente, por vezes muito para a frente. Como se viove só no dia de hoje?
Não é isso que entendo por 'ser Karataev', nem teria isso como lema nunca. Vai completamente contra a minha natureza e modo de ser, não considerar o passado como um ensinamento para o presente e futuro e não considerar o futuro como possibilidade que deve construir-se melhor que o presente para deixar a casa em melhor estado que a encontrámos, por assim dizer. Essa 'filosofa'a de só viver no presente é egoísta e auto-centrada.
O que entendo por 'ser Karataev' é: aproveitar e gozar o que é bom e dá prazer (para o qual é preciso estar atento no presente) e aguentar (ser nisso, estóico) o que há de mal e causa sofrimento (não guardar ódios e raivas pela parte de infelicidade que nos coube - não ser vítima), ambos como fazendo parte da vida e da experiência da vida.
Refiro-me ao "no que respeita à vida em geral": ser Karataev significa olhar (quase) exclusivamente para o tempo presente? Se sim, sempre me fez confusão essa ideia, que me parece muito do tempo moderno, excessivamente carpe diem, como se conseguíssemos ser alguma coisa sem olhar para a frente, por vezes muito para a frente. Como se viove só no dia de hoje?
ReplyDeleteNão é isso que entendo por 'ser Karataev', nem teria isso como lema nunca. Vai completamente contra a minha natureza e modo de ser, não considerar o passado como um ensinamento para o presente e futuro e não considerar o futuro como possibilidade que deve construir-se melhor que o presente para deixar a casa em melhor estado que a encontrámos, por assim dizer. Essa 'filosofa'a de só viver no presente é egoísta e auto-centrada.
ReplyDeleteO que entendo por 'ser Karataev' é: aproveitar e gozar o que é bom e dá prazer (para o qual é preciso estar atento no presente) e aguentar (ser nisso, estóico) o que há de mal e causa sofrimento (não guardar ódios e raivas pela parte de infelicidade que nos coube - não ser vítima), ambos como fazendo parte da vida e da experiência da vida.