February 13, 2022

Governo Pompadour

 


Ser amigo pessoal ou ser bom orientador de campanha política são atributos de competência ministerial? Absolutamente não! Mas é isso que o sr. Pompadour nos vai servir neste governo que antecede o dilúvio: pessoas que já deram prova da sua irrelevância (a filha do pai), pessoas que já deram provas da sua incompetência e porosidade (Medina nas finanças!!) e pessoas que só percebem de arrebanhar votos. "Depois de mim o dilúvio"!

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Assim, António Costa apostará em lançar os ‘ases’ do partido, nenhum deles com mais de 50 anos, e prontos para assumir as mais altas responsabilidades naquele que será o legado de António Costa, tanto no partido como no país.

Por isso, António Costa contará a seu lado com Mariana Vieira da Silva (que deverá manter-se na Presidência do Conselho de Ministros) , manterá como ministro Pedro Nuno Santos (embora este deva transitar das Infraestruturas para a Economia, que Siza Vieira deixa para se dedicar aos Negócios Estrangeiros, enquanto Augusto Santos Silva deverá ver recompensada a sua dedicação e lealdade com a passagem para cadeira que pertenceu a Ferro Rodrigues na presidência da Assembleia da República), promoverá o seu diretor de campanha, Duarte Cordeiro, de secretário de Estado a ministro (provavelmente entregando-lhe a pasta do Ambiente) e chamará também para o Governo, Fernando Medina (a quem deverá caber a pesada pasta das Finanças) e a até aqui líder da bancada socialista, Ana Catarina Mendes (que poderá ficar com a responsabilidade pela Segurança Social, Trabalho e Solidariedade), sendo que também o secretário-geral adjunto José Luís Carneiro deverá ver reconhecido o trabalho prestado (e os bons resultados eleitorais) com a nomeação para ministro (devendo caber-lhe o desafio de assumir a tutela da Administração Interna). 


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