Emenda: provavelmente a ideia de que os eleitores do Chega são só descamisados é um engano. Hoje já duas pessoas amigas, não descamisadas, me falaram de familiares que votaram no Chega. Li um post com outro testemunho. De facto, quando olhamos para o número de eleitores do Chega, é difícil defender que são todos descamisados. São várias centenas de milhar. No entanto, mantenho que são, acima de tudo, revoltados que querem, 'partir a loiça'. Não só não a partiram, penso, como contribuíram para o crescimento da sua revolta, não tarda muito.
Quanto aos professores que tanto mal disseram deste ministro e SE da educação, pessoas que atentaram no direito à greve com atropelos à lei, votaram massivamente no PS (dada a maioria absoluta) com medo de cortes do salário e nas pensões. Já esquecerem que Costa ameaçou demitir-se se fosse feita justiça ao roubo de tempo de serviço dos professores e, por causa dessa chantagem, perdemos anos de trabalho prestado em que descontámos impostos.
O PSD talvez fizesse bem em 'ir para os colchões', se não quer, daqui a 4 anos, ficar atrás do Chega. Por 'ir para os colchões' quero dizer, faça-se à estrada e vá refazer as bases que em tempos eram a sua força. Tem 4 anos para o fazer.
A minha previsão é que a AR se vai tornar um lugar de muita chicana e pouco trabalho. O trabalho será feito no gabinete de Costa e amigos que depois será enviado à AR com uma nota, 'faça-se' ou 'aprove-se'.
Não acredito que o PS seja capaz de conter o seu clã de rapacidades e atropelos ao Estado de Direito, que agora podem, porque... podem, têm quase todo o poder.
Entrámos no governo Pompadour, "depois de mim o dilúvio". Deus queira que me engane. Viria aqui retratar-me em letras capitais.
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