... e nas conversas na TV é o modo como tratam as pessoas: ou as tratam por senhor doutor excelentíssimo ou por, Rui isto, António aquilo... só falta chamarem Tó. Não têm meio termo. A Clara de Sousa já tratou o líder do PS por você, 'você já disse que...' deselegante.
António Costa continua a dizer que agora é que vai ser a sério e vai fazer o que não fez nos últimos seis anos. Será que vai fazê-lo com os mesmos que não foram capazes de fazer nada do que diz que quer fazer: os Cabritas, os Costas, os Rodrigues, as Temidos, as Leitões, os Galambas, etc.? Matem-nos já aqui que morremos mais depressa.
O jornalista da RTP é mau - interrompe para fazer reducionismo e deturpar o que eles dizem.
A questão do PSD querer pôr uma maioria de nomeados políticos no conselho superior da magistratura e na judiciária é preocupante.
Foi um debate político e foi sério, embora tenha tido alguma dose de demagogia q.b.
Estou a ouvir os comentários. Alguém, algures, resolveu falar em soundbites e agora toda a gente repete isso como papagaios...
Vá de retro!
ReplyDeleteNa terça-feira, estive a falar com um colega de História que me perguntou se estava a assistir aos debates.
ReplyDeleteDo diálogo, resultou isto: votar no PC e no BE jamais, porque são que são e já se viu o que valem enquanto adesivos do Poder; no Chega idem, porque há ali uma ou outra ideia, mas não há qualquer consistência ideológica ou projeto; na Iniciativa Liberal nunca, pois a sua chegada ao trono significaria um Darwinismo social de consequências imprevisíveis, sendo que uma das certas seria o aprofundar enormemente o fosso entre ricos e pobres; o CDS é um moribundo, apenas faltando alguém que avise o partido do seu iminente expirar; o PAN é um grupelho de gente alucinada que só tem cabimento em certos nichos de Lisboa, Porto e pouco mais. Votar PSD? Como, depois de ler o que pensam fazer na Educação e na Economia? Resta o quê? Pôr a cruz no Costa e amigalhaços, levando alegremente o país para a quarta pré-bancarrota?
Conclusão: não vamos votar em ninguém. Resta saber se nos absteremos, se votaremos nulo ou branco.
É isto o que temos: muita escolha e nenhuma escolha na realidade.
Eu vou votar porque não quero que o meu 'não-voto' aumente os votos de outros partidos e seja igual a votar em um partido no qual não votaria.
ReplyDeleteHá outras considerações para além das que disse: vivemos numa democracia que queremos conservar enquanto tal. Ora, o primeiro princípio da democracia é a alternância do poder.
Mas alternância do poder só porque sim? Sem ter uma verdadeira escolha que diga benza-te Deus?
ReplyDeleteEsse era o argumento do Salazar: 'eu quero ir embora mas as alternativas são más'.
ReplyDeleteSe os que lá estão já mostraram não ser capazes e estarem minados com casos de tráfico de influências, promoção de familiares., corrupção, total irresponsabilidade, serviços na falência, etc. damos uma hipótese a uma alternativa.
É isso a alternância democrática: não deixar que um partido, uma força ou uma pessoa se mantenham indefinidamente no poder. Era preciso que estivessem a fazer um trabalho extraordinário, porque um partido ou uma coligação representam uma parte dos portugueses e não pode acontecer a outra parte nunca estar representada. Isso é um défice democrático grande e perigoso.