Estamos à espera...
Entretanto vão postando o senhor a dizer que o motorista ser condenado é o Estado de direito a funcionar e que as notícias em torno disto é que são repugnantes. Não ele. Ah, e é preciso ver as condições do atravessamento da estrada pela vítima que talvez seja, portanto, o culpado. Ele era só um passageiro.
Queixou-se do trabalho ser difícil.
Por causa dele Portugal tem uma imagem de segurança.
Por causa dele Portugal tem os melhores resultados do século em incêndios.
Por causa dele Portugal é um dos países mais seguros do mundo e deve-se a ele.
Por causa dele Portugal tem o melhor sistema de acolhimento de migrantes.
En passant lá fala do acidente, 'a viatura que me transportava, diz ele', como se ele fosse um pacote ou uma encomenda em vez de dizer 'a viatura em que seguia', para se distanciar do acontecimento.
Agora acusa os outros de serem repugnantes por não o deixarem em paz quando atropela um homem mortalmente, em serviço e não tem a decência de se demitir, sabendo que ia em situação ilegal.
O homem, ou é burro, ou alucinado, não se percebe como ainda se faz de vítima e de coitadinho.
Finalmente vai-se embora. Agora é tarde. Já devia ter ido. Logo a seguir ao acidente, porque a responsabilidade é dele. Ele é que é o ministro.
Diz que o seu ministério é difícil. Isso é verdade. A Administração Interna está sempre na berlinda: são as polícias, os bombeiros, a protecção civil, as calamidades naturais... está sempre nas TVs e é preciso uma pessoa com cabeça e ombros para um cargo destes. Coisas que ele não tem e por isso nunca devia ter sido nomeado para o cargo.
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