Uma professora que pratica e incentiva ao copianso é uma nódoa como professora. E se continua a dar aulas, quem confiará nela? Os copiadores?
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Edviges Ferreira, professora de Português suspeita de revelar conteúdos do exame nacional do 12.º ano a uma aluna a quem dava explicações foi condenada pelo crime de violação do segredo por funcionário e absolvida de crime de abuso de poder.
Fica em liberdade, mas terá de pagar uma multa de 1170 euros.
O caso remonta à primeira fase dos exames nacionais de 2017, ano em que Edviges Ferreira auditou as provas de Português do 12.º ano. Assinou, então, uma declaração que a obrigava a sigilo e a impedia de dar explicações a alunos daquele ano de escolaridade. Apesar disso, não terá deixado de ter explicandos, incluindo do último ano do secundário.
Foi neste contexto que surgiu no WhatsApp um áudio que se tornou viral: "Ó malta, falei com uma amiga minha cuja explicadora é presidente do sindicato de professores, uma comuna, e diz que ela precisa mesmo, mesmo, mesmo e só de estudar Alberto Caeiro e contos e poesia do século XX. Ela sabe todos os anos o que sai e este ano inclusive." A investigação conduziu a Edviges Ferreira, que, em 2019, acabou demitida.
Em 2020, o Tribunal Criminal de Lisboa absolveu-a, invocando, nomeadamente, a nota baixa da explicanda a quem terá sido dada a informação (9,5 valores). O MP recorreu e o Tribunal da Relação de Lisboa mandou repetir o julgamento.
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