Tanta conversa histérica que esses dois fazem a toda a hora sobre os alunos estarem todos em perigo por causa do confinamento, que os pais repetem essas parvoíces e andam em pânico. Vamos no meio do 1º período, no 10º ano, que é um ano de início de um ciclo de três e há alunos stressados com pais ainda mais stressados a dizer que não vão conseguir fazer nada, a querer mudar de curso porque tiveram uma negativa a FQ... antes de ontem, ao fim da tarde, quando cheguei à porta da sala de aula, estava lá uma mãe no meio dos miúdos...
Os miúdos vêm do básico onde só por estar sentado na cadeira e não bater em ninguém, já se tem 3. Também por isso culpo esses dois que transformaram o ensino básico numa indulgência que os prejudica. Agora vêm com uma 'filosofia' (chamam filosofia a tudo) ubuntu porque, dizem, os alunos do que precisam é de auto-conceito positivo. O auto-conceito desalicerçado faz mais mal que bem. A confiança em si mesmo advém dos resultados positivos do trabalho, de se alcançar metas. Ora se o ensino é de molde a não dar aos alunos ferramentas para conseguirem alcançar objectivos, de que interessa o auto-conceito positivo? Para pensarem que já são muito bons nos trabalhos, não sendo? Do que os alunos precisam é de aprendizagens sólidas que lhes permitam alcançar objectivos.
Ao contrário do que dizem esses dois, a maioria dos meus alunos não anda triste nem depressivo, só stressados com as notas. Os pais também.
Hoje tive uma grande conversa com as turmas para acalmar esses stresses.
É preciso ter método de estudo, segui-lo e... confiar no processo 🙂 passei este lema às turmas.
Não há outra forma de dizer isto: o Partido Socialista, acolitado pelos Comunistas e Bloquistas, tem vindo a esvaziar o currículo e a substituí-lo pelo essencial, que é um nada, uma manta de retalhos estúpida e absurda e sem nexo nenhum.
ReplyDeleteEm seu lugar, colocam verdadeiras [...] como a Cidadania e essa coisa do Ubuntu, e Paseo, e Maia e uma série de imbecilidades. Esventraram a disciplina de História e de Geografia e em seu lugar põem a Cidadania, para andarem a ver uns vídeos e uns filmes sobre Educação Financeira e sobre os Direitos dos Animais e mais não sei o quê. Sou contra a forma como montaram esta «coisa».
Na passada quinta-feira, mostrei o «trailer» de uma animação sobre uma menina afegã que vê o pai, um liberal, ser preso por razões políticas, corta o cabelo para parecer um rapaz e poder sair de casa para o procurar e ir ganhando dinheiro com uns biscates e, assim, sustentar a mãe e os irmãos. O vídeo servia como «motivação» ao estudo de um texto de apreciação crítica. Bom, os miúdos (estamos a falar do 7.º ano) ficaram estarrecidos com a história e começaram a fazer perguntas. Não têm qualquer noção do que é a vida em geral e, especificamente, de mulheres e crianças em países como o Afeganistão. Se não se conhece minimamente o mundo em que se vive, como se pode ser cidadão de corpo inteiro? E onde se aprende isto? História talvez, Geografia humana...
Os Costas e o Tiaguinho são uns criminosos.
Um só quer tachos e o outro embriaga-se com o poder.
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