Alunos que em vez de argumentar intimidam, assediam e tentam excluir uma professora por causa das suas opiniões, não têm lugar numa universidade... que estão lá a fazer?
E depois, há outra coisa: porque razão, se os queer, trans, e não binários têm o direito de de se considerarem mulheres, porque é que as mulheres 'cis' (cisgénero e cisexual ) não hão-de ter o direito de ter espaços só para si e têm que ser obrigadas a partilhar os seus espaços com pessoas biologicamente homens, só por porque dizem que se indentificam com mulheres?
Num mundo ideal, não precisaríamos de ter espaços separados nas casas-de-banho públicas, nos balneários, etc., uns dos outros. No mundo em que vivemos, onde as probabilidades de se ser atacado por um tubarão são de 1 em 3.748.067, mas as probabilidades de uma mulher ser violada por um homem são de 1 em 6, é muito razoável (muitíssimo mais do que ter medo de ser atacado por tubarões) que as mulheres queiram que os espaços de vulnerabilidade não tenham que ser partilhados por pessoas não cisgénero. Quantos pervertidos são capazes de dizer que se indentificam com mulheres para entrarem nas casa-de-banho das mulheres?
Eu lembro-me de andar na escola e até na universidade e nunca ir sozinha à casa-de-banho por ver rapazes (sim, na universidade também) a seguirem raparigas para tentar apanhá-las sozinhas nas casas-de-banho. Se eu tivesse uma filha ficaria muito desconfortável de saber que ela andava numa escola ou num ginásio onde qualquer pessoa, biologicamente homem, pudesse entrar no espaço das mulheres dizendo que se identifica com as mulheres. Eu trabalho numa escola. Muitos dos casos de bullying e assédio, passam-se nas casas-de-banho, longe dos nosso olhares.
Alunos da Campanha Sussex para conseguir o despedimento de uma professora de Filosofia
By Justin WeinbergUm "grupo anónimo, não filiado de estudantes queer, trans, e não binários" na Universidade de Sussex está a pressionar a universidade para despedir a professora de filosofia Kathleen Stock pelas suas opiniões e activismo em relação às mulheres trans.
No seu "manifesto", os estudantes dizem que Stock é uma das "transpóbicas mais proeminentes" britânicos que "passou anos a fazer campanha pela exclusão das pessoas trans dos "espaços exclusivos das mulheres", e contra o direito das pessoas trans e não-binárias a auto-identificarem-se como qualquer género". O grupo escreve: "A nossa exigência é simples: despeçam Kathleen Stock". Até lá, ver-nos-ão por aí". Eles também organizam manifestações e colocaram panfletos à volta do campus a pedir o despedimento de Kathleen Stock.
Estamos a investigar a actividade no nosso campus que parece ter sido concebida para atacar a Professora Kathleen Stock no exercício das suas liberdades académicas. Perturbadoramente, isto incluiu pressionar a universidade a pôr fim ao seu emprego... Todos na universidade têm o direito de estar livres de assédio e de intimidação. Não podemos e não toleraremos ameaças às liberdades académicas que defendemos e tomaremos as medidas necessárias para proteger os direitos da nossa comunidade"... disse um porta-voz da Universidade de Sussex: "Estávamos extremamente preocupados em ver o assédio contra um nosso membro do nosso pessoal, que continua e tomámos medidas imediatas.
Claramente, a liberdade académica protege a Professora Stock da rescisão por causa das suas opiniões, e não há qualquer indicação de que esta campanha tenha qualquer influência junto de alguém que esteja em posição de afectar o seu estatuto laboral.
Embora seja lamentável que os estudantes pareçam não apreciar o valor da liberdade académica, os próprios estudantes têm, ao abrigo da lei britânica, o direito à liberdade de expressão, incluindo o direito de (insensatamente) exigir que um dos seus professores seja despedido e de o fazer por escrito, nos meios de comunicação social, em folhetos, e através de manifestações presenciais. Têm também o direito de condenar publicamente as suas opiniões. Não está claro nas reportagens se os estudantes fizeram algo além disto.
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