"Não pintar a terra é deixá-la morrer", dizem os artistas aborígenes, para descrever o significado da sua prática artística. Para além do seu inegável poder de sedução, as suas obras têm expressado durante milhares de anos a relação inquebrável que os liga a este espaço sagrado. O último continente a ser descoberto pelos europeus, a Austrália, é para os aborígenes a terra original, aquela que ocupam há 60 000 anos. Não podemos compreender a sua arte, tão jovem e tão velha ao mesmo tempo, sem esta relação íntima com o seu ambiente geográfico e espiritual. O mesmo desejo primordial está subjacente a cada acto de criação: dar forma visual ao sonho, actualizar o que já se realizou.
October 11, 2021
"Não pintar a terra é deixá-la morrer"
"Não pintar a terra é deixá-la morrer", dizem os artistas aborígenes, para descrever o significado da sua prática artística. Para além do seu inegável poder de sedução, as suas obras têm expressado durante milhares de anos a relação inquebrável que os liga a este espaço sagrado. O último continente a ser descoberto pelos europeus, a Austrália, é para os aborígenes a terra original, aquela que ocupam há 60 000 anos. Não podemos compreender a sua arte, tão jovem e tão velha ao mesmo tempo, sem esta relação íntima com o seu ambiente geográfico e espiritual. O mesmo desejo primordial está subjacente a cada acto de criação: dar forma visual ao sonho, actualizar o que já se realizou.
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