Uma excelente iniciativa. Estão lá pessoas que não deviam estar, ao passo que Aristides de Sousa Mendes tem lá um lugar de pleno direito. Foi um homem moral que nos engrandece. Aristides de Sousa Mendes salvou milheres de judeus, tendo plena consciência do que fazia e das consequências que havia de sofrer: o desemprego e a miséria, para si e para a sua família. As portas todas fechadas por ordem de Salazar. Não agiu por impulso. Sabia o que estava a fazer. São precisas, grande coragem moral, sentido de dever e compaixão. É raro e valioso.
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Antigo cônsul português Aristides de Sousa Mendes, que salvou milhares de judeus do regime nazi, recebe esta terça-feira honras de Panteão Nacional, em Lisboa, através de um túmulo sem corpo.família de Aristides de Sousa Mendes
Este grupo de trabalho surgiu no seguimento da aprovação, em julho de 2020, de um projeto de resolução proposto pela deputada não inscrita Joacine Katar Moreira -- na altura ainda deputada do partido Livre.
A recomendação em causa -- que não tem força de lei - pretende homenagear o antigo cônsul português na forma de um túmulo sem corpo, não implicando assim a habitual trasladação para o Panteão Nacional.
Desta forma, a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira propunha que o corpo continue no concelho de Carregal do Sal (distrito de Viseu), terra onde nasceu e viveu Aristides de Sousa Mendes, preservando a importância cultural e económica que a presença do corpo tem no turismo da região. DN
Este grupo de trabalho surgiu no seguimento da aprovação, em julho de 2020, de um projeto de resolução proposto pela deputada não inscrita Joacine Katar Moreira -- na altura ainda deputada do partido Livre.
A recomendação em causa -- que não tem força de lei - pretende homenagear o antigo cônsul português na forma de um túmulo sem corpo, não implicando assim a habitual trasladação para o Panteão Nacional.
Desta forma, a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira propunha que o corpo continue no concelho de Carregal do Sal (distrito de Viseu), terra onde nasceu e viveu Aristides de Sousa Mendes, preservando a importância cultural e económica que a presença do corpo tem no turismo da região. DN
Tive, durante muitos anos, como colega na escola um dos seus bisnetos, que tinha o seu nome.
ReplyDeletecool! Numa situação dessas eu era capaz de ser um bocadinho chata a fazer perguntas sobre o bisavô :))
ReplyDeleteEra um colega muito reservado e que parava pouco tempo na sala de professores. Acho que nem o chegou a conhecer pessoalmente.
ReplyDeleteEu conheci uma das filhas há muitos anos e cruzava-me com ela periodicamente nas ruas da cidade. Era uma senhora sozinha, com fama de «amalucada», distinguindo-se pela forma distinta como se apresentava e pelo «baton» que esborratava pela cara.
ReplyDeleteNunca lhe falámos, pois éramos miúdos e, como disse, já sofreria de uma qualquer forma de demência.
Que pena.
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