FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE PROFESSORES RECLAMA JUNTO DE MINISTRA SOBRE ADSE
Na sequência da recente revisão das convenções da ADSE, nos últimos tempos, têm vindo a público toda uma série de notícias relativas a este subsistema de assistência na saúde dos trabalhadores da Administração Pública e seus familiares, que têm causado grave preocupação em muitos dos servidores
públicos nossos associados, os quais nos têm vindo a contactar pedindo-nos esclarecimentos e revelando o seu descontentamento pelo significativo acréscimo de despesas com que se irão confrontar. Traduzindo-se, na prática, na perda do respetivo poder de compra.
Além do mais, parte destes professores queixam-se de que ao tentarem marcar atos médicos, junto de alguns prestadores de saúde convencionados, os mesmos lhes referem telefonicamente que o ato fica agendado, mas não lhes precisam quanto ele irá custar, pois só no dia da sua realização ficarão a saber,
dependendo da modalidade e ao abrigo de que regime o mesmo será prestado.
Tais situações, além de configurarem uma total ausência de transparência, geram nas pessoas um clima de receios, de instabilidade e criam nos pacientes e suas famílias uma enorme insegurança, que urge acautelar.
A tudo isto acresce o facto de, há alguns anos atrás, ter aumentado consideravelmente o montante do desconto mensal dos trabalhadores para este subsistema de saúde, tendo tido a ADSE, no ano anterior, um acumulado de 140 milhões, aos quais acrescem poupanças de quase mil milhões de euros.
Em face do supra aduzido, a Federação Portuguesa de Professores solicitou – com caráter urgência – uma audiência, pessoal, com a Senhora Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública de modo a poder obter os esclarecimentos que se mostrem pertinentes e representar, de viva-voz, os direitos e interesses dos professores seus associados, convictos da defesa da classe em geral.
Lisboa, 22 de setembro de 2021
P’la Direção Nacional
O Presidente
Filipe do Paulo
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