Desviam dinheiro das pensões, da ADSE, dos fundos de investimento público... agora Costa vai ao fundo de defesa do ambiente.
Precisamos urgentemente de uma alternativa a este governo.
A subida do custo da eletricidade está imparável. O preço no mercado grossista já é o triplo do que se verificava em 2019 e não se pode dizer que a luz fosse barata nessa altura.
Mariana Mortágua
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Não tarda, o choque chegará às faturas de todos os consumidores, com aumentos que poderão atingir dez euros mensais, de acordo com a imprensa especializada.
Prevê-se que esta pressão para a alta de preços do gás e das emissões de carbono venha para ficar, em resultado das penalizações necessárias no combate às alterações climáticas.
Mas isso não quer dizer que a sobrecarga dos consumidores seja inevitável. Há muitos lucros excessivos no setor e as elétricas podem e devem ser chamadas a fazer sacrifícios. Não faz sentido creditar aos consumidores a transição energética, enquanto se mantiverem as absurdas taxas de rentabilidade das grandes produtoras, protegidas tanto por Bruxelas como pelo Governo em Lisboa.
Só isso explica que António Costa pondere utilizar os recursos do Fundo Ambiental para dispensar as elétricas deste esforço, enquanto mitiga os impactos para os consumidores.
Acontece que esse fundo pertence a todos os cidadãos portugueses e foi constituído para proteger o nosso país das alterações climáticas, e não os lucros astronómicos do oligopólio da energia. A proposta, ironicamente vinda de um Governo que conta cada tostão de investimento público, é uma irresponsabilidade.Escondida por detrás destas soluções de recurso, encontra-se a incapacidade do Governo do Partido Socialista para enfrentar as grandes elétricas, como a EDP, e fazer o que tem que ser feito.
Bastava eliminar os lucros abusivos que as barragens auferem por terem a sua remuneração alinhada pelas centrais a gás e reverter o jackpot que o Governo de Pedro Passos Coelho deu às eólicas para contrariar os aumentos em outubro e salvaguardar o Fundo Ambiental.
Prevê-se que esta pressão para a alta de preços do gás e das emissões de carbono venha para ficar, em resultado das penalizações necessárias no combate às alterações climáticas.
Mas isso não quer dizer que a sobrecarga dos consumidores seja inevitável. Há muitos lucros excessivos no setor e as elétricas podem e devem ser chamadas a fazer sacrifícios. Não faz sentido creditar aos consumidores a transição energética, enquanto se mantiverem as absurdas taxas de rentabilidade das grandes produtoras, protegidas tanto por Bruxelas como pelo Governo em Lisboa.
Só isso explica que António Costa pondere utilizar os recursos do Fundo Ambiental para dispensar as elétricas deste esforço, enquanto mitiga os impactos para os consumidores.
Acontece que esse fundo pertence a todos os cidadãos portugueses e foi constituído para proteger o nosso país das alterações climáticas, e não os lucros astronómicos do oligopólio da energia. A proposta, ironicamente vinda de um Governo que conta cada tostão de investimento público, é uma irresponsabilidade.Escondida por detrás destas soluções de recurso, encontra-se a incapacidade do Governo do Partido Socialista para enfrentar as grandes elétricas, como a EDP, e fazer o que tem que ser feito.
Bastava eliminar os lucros abusivos que as barragens auferem por terem a sua remuneração alinhada pelas centrais a gás e reverter o jackpot que o Governo de Pedro Passos Coelho deu às eólicas para contrariar os aumentos em outubro e salvaguardar o Fundo Ambiental.
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