A querer inventar a máquina de fazer felicidade!
— alberto caeiro
A vida é dar passos para fora de nós. É atirar-se e andar pelos caminhos
e fazer-se outros e possibilidades, abraçar o novo, entusiasmar-se e confiar.
Observar, aprender a ler as folhas e o vento
E desconfiar. Construir-se e reconstruir-se
fazer a ecdise das verdades impostas
das poses e máscaras,
filtros de enovoamento interno
— porém, há que deixar sempre um pé preso a casa
para que não suceda afastarmo-nos tanto de nós mesmos ao ponto de não encontrar nunca mais o caminho de volta
e termos de viver como párias, alienados, sem nos reconhecermos.
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