Acabo de ser acusada de estar obcecada pelos Poirots. É completamente verdade. Já os revi quase todos. Falta ver quantos foram cometidos por mulheres, m quantos por homens e quantos por vários cúmplices. Quantos por veneno, quantos por facas e afins, quantos por empurrões e outros esquemas e quantos por armas de fogo. Isso é no fim, que agora ando a vê-los, apenas.
Hei-de fazer uma lista dos preferidos.
Estar a rever os Poirots todos de enfiada é como rever uma conversa ou uma memória na cabeça de todos os ângulos: de episódio em episódio vai-se apanhando os padrões escrita, de linguagem, da psicologia, dos maneirismo e idiossincrasias, não só de Poirot mas da autora e da sua época, também. Agatha Christie assinala muito o snobismo e etnocentrismo dos ingleses. Alguns elementos do ridículo próprio dos ingleses. Algumas virtudes, também.
O meu filho, que tem uma memória espectacular para filmes -sabe as falas todas de cor dos filmes e com a exacta entoação-, quando estou a ver os episódios sem phones e apanha uma frase começa a dizer as falas todas antecipadamente... e depois eu é que sou obsessiva...
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