Nas cidades por onde têm passado a caminho de Cabul, os talibãs andam a escolher, em cada casa, duas raparigas ou mulheres para os combatentes se servirem sexualmente (chamam a essas violações, «casar», porque os porcos arranjam sempre linguagem para se legitimarem e não se verem como o que são: porcos) porque estavam a ficar desanimados. Não é muito diferente do que fizeram os japoneses na Segunda Guerra quando requisitaram as mulheres para serem violadas para animar os soldados.
É difícil ignorar que um pouco por todo o lado os homens tentam controlar as mulheres com artíficos hipócritas que vão buscar às religiões ou a ideologias. Controlo sexual, controlo político, controlo económico, controlo social. É certo que nos regimes de fascismo como este dos talibãs - é um fascismo teocrático, mas é um fascismo, um regime que reclama um homem novo e puro [hipócritas]- o traço do machismo é mais evidente e cruel porque os talibãs estão ainda na idade da pedra, mas mesmo nos outros regimes esta tendência de violência contra as mulheres é uma força que está sempre a querer vir ao de cima.
É tempo de se pensar se esta obsessão de controlo ultrapassa a questão dos regimes.
As promessas dos talibãs que não acabam com o medo e a incerteza dos Afeganistão
Os rebeldes, agora no poder, anunciaram “perdoar” todos os que colaboraram com o governo anterior ou com as forças estrangeiras, prometeram liberdade de imprensa e garantiram que não serão usados como base de organizações terroristas. Sem detalhes, disseram ir honrar as mulheres no “contexto da sharia”. As palavras dos mujahideen parecem estar longe de convencer o próprio país.
As promessas dos talibãs que não acabam com o medo e a incerteza dos Afeganistão
Os rebeldes, agora no poder, anunciaram “perdoar” todos os que colaboraram com o governo anterior ou com as forças estrangeiras, prometeram liberdade de imprensa e garantiram que não serão usados como base de organizações terroristas. Sem detalhes, disseram ir honrar as mulheres no “contexto da sharia”. As palavras dos mujahideen parecem estar longe de convencer o próprio país.
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