Só que em vez de ser com as palavras é com os olhos, o olfacto, os sentidos: uma outra língua arquitectónica, botânica, zoológica, antropológica, gastronómica, sociológica, religiosa, estética, pragmática, enfim, cultural. Toda uma outra linguagem na relação com a realidade interior e exterior. Basta pôr os olhos numa imagem destas -com estas colunas de patas de elefante viradas ao contrário- para nos darmos conta que estamos noutra linguagem, noutra abordagem do real, distante no tempo e no espaço. E no entanto, reconhecemos imediatamente nela o distintamente humano.
Elephanta Island, Maharashtra.
Um templo escavado dentro de uma montanha rochosa
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