Se esta notícia é verdadeira e o carro seguia a 200 km/h é como se o ministro e o seu motorista tivessem licença para matar, à 007. Nada, mas mesmo nada justifica que alguém, mas sobretudo um responsável político, ande pelas estradas irresponsavelmente como aqueles delinquentes que transformam carros e fazem corridas por aí, numa velocidade de matar, pois é evidente, como aliás é reportado na notícia, que a haver um acidente não há maneira de travar a tempo. Pelos visto nem sequer há marcas de travagem do carro.
A pergunta que se faz é ao primeiro-ministro, já que Cabrita nem sequer tem a decência de se demitir e atira a sua indescritível falta de ética e irresponsabilidade crónicas para cima dele e de nós todos: portanto, senhor primeiro-ministro, para que abismo vai enquanto arrasta este ministro atrás de si por ser amigo dele e, será que não percebe que nos arrasta a nós todos também? Há agora um novo patamar para o que é permitido um ministro fazer impunemente por causa do que tem feito este ministro. E não percebe que a sua lealdade tem que ser com o povo em primeiro lugar, que se quer pôr a lealdade aos amigos à frente do país está a violar o juramento de posse de cargo que fez e o vincula a nós e não a ele?
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