July 16, 2021

Este país é uma anedota...

 



A Vitorino, mulher dessoutro incompetente, não aceita críticas de falta de independência, 'enquanto mulher'... E todos que a critiquem são machistas e misóginos. Que pobreza mental... ainda bem que fica tudo escrito no relatório para a história futura. Se alguém um dia quiser perceber o que correu mal é só ir aos relatórios e perceber a indigência mental deste governo - raríssimas as excepções.


Ana Paula Vitorino sugeriu mudanças no relatório do Parlamento sobre a sua nomeação para Autoridade dos Transportes

O incidente parlamentar ocorreu na Comissão de Economia. A deputada socialista e ex-ministra, Ana Paula Vitorino, vai para a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, tal como o NOVO avançou em primeira mão. Foi ouvida na comissão, onde também é suplente, e o deputado do PSD Carlos Silva fez um relatório da sua audição. Resultado? O PS quis introduzir algumas alterações nas 30 páginas de análise. Mas não só. A deputada, que é suplente, e teve acesso ao documento como todos os outros parlamentares, fez sugestões sobre alguns pontos.

O deputado, autor do relatório, não gostou e pediu escusa, alegando o artigo 137 do artigo regimental do Parlamento ( por não se rever na versão final), avançou o Expresso e confirmou o NOVO junto do parlamentar Carlos Silva.

O documento até foi aprovado, com as abstenções do PCP e do Bloco de Esquerda, e os votos contra do PSD e do PAN. Porém, como o relator pediu escusa, haverá um novo relatório, feito pelo PS ( porque as regras da Comissão ditam a rotatividade) e será debatido na próxima semana.

A deputada Ana Paula Vitorino pediu que ficasse clarificada a sua opinião sobre perguntas feitas em audição pelo deputado Carlos Silva. O social-democrata perguntou se a ex-ministra seria suficientemente independente por ter sido ministra há menos de dois anos e ser casada com o ministro Eduardo Cabrita. A parlamentar respondeu e quis ficasse (ainda) mais claro a sua posição no relatório parlamentar: “Enquanto mulher não aceito nem aqui nem em qualquer sítio que ponham em causa a minha capacidade e a minha independência por viver seja com quem for. Isso é tentativa de menorização. Isso chama-se machismo e misoginia.” Já o PS aduziu a ideia de que havia um amplo consenso sobre a competência técnica da ex-ministra e recordou a avaliação da CRESAP.

Carlos Silva não concorda e insiste que Ana Paula Vitorino não é suficientemente independente face ao poder político para assumir funções de reguladora. O caso conhecerá novos capítulos na próxima semana, à beira do fecho da sessão legislativa.

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