Van Gogh -o olhar dele e as suas pinturas- inspiram-me.
Aqui pinta uma cena pastoral. Num contexto de campo diagonal com a erva fresca e verdejante de um lado e o rio que corre -vê-se pelas pinceladas brancas- e representa o devir heraclitiano, do outro, um casal, numa atitude de grande intimidade mantém-se estável e vertical. Não acompanham o devir. Resistem à mudança e transitoriedade. O cabelo dela, simbolicamente ruivo e o vestido vermelho que o reforça. Ambos verticais, como as estátuas que não se curvam ao tempo. Tudo é vibrante nesta pintura.
Eglogue en Provence - un couple d'amoureux - Arles, March 1888
via HISTORY OF ART
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