"O meu primeiro acto de livre arbítrio...será acreditar no livre arbítrio". (William James)
James fez um estudo cuidadoso sobre a natureza e o significado dos hábitos. Chegou à conclusão de que o hábito "é o enorme motor da sociedade, o seu agente mais conservador". A maioria de nós comporta-se como um robô. Somos avessos ao risco e desprovidos da ousadia do herói de James, Goethe, descrito como possuidor de "génio, poder e magia". A crença no livre arbítrio exige, no mínimo, que sejamos capazes de exorcizar os hábitos. Com esse fim em mente, James sugere: "Todos deveriam fazer, pelo menos, duas coisas por dia, que detestem fazer, como prática"
James abraçou uma "epistemologia encorporada". Na sua opinião, quando adoptamos uma crença, ela não é apenas um processo cerebral - "o homem dentro de nós está todo envolvido quando formamos as nossas opiniões filosóficas". Intelecto, vontade, gosto, e paixão cooperam". As mentes não são computadores colocados no topo do corpo. Não são calculadoras sem sangue que governam as nossas emoções e preferências".
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