O meu jasmim está assim, agora mesmo. Deita aquele perfume característico das flores brancas nocturnas: carnal, pregnante e intenso. Um bocadinho soporífero. Inebriante. Estava na cozinha a fazer o pequeno-almoço e sentia-se lá o perfume do jasmim.
A vantagem de ter um jasmim, para além deste aroma inebriante, é que as flores abrem sobretudo à noite, que é quando as abelhas dormem. Não queria ter a casa invadida por abelhas quando abrisse a janela durante o dia para a flor respirar. O jasmim atrai pelo cheiro e não pela cor -como acontece com a maioria das flores- e quem ele mais atrai são as traças nocturnas. De noite não posso ter janelas abertas... não quero traças. Embora este meu jasmim tenha flores abertas de dia também. Mas cheiram muito menos. É aí pelas sete da tarde que ele abre as flores todas e começa a espalhar o aroma que vai-se tornando mais intenso à medida que a noite avança e dura até perto das nove da manhã.
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