“As pessoas que mais admiro são aquelas que nunca acabam".
~ Almada Negreiros
Escritor, poeta, desenhador, cenógrafo, figurinista, pintor e caricaturista, nasceu em 1893 em São Tomé e Príncipe. Estudou no Colégio dos Jesuítas de Campolide, em Lisboa, para onde entrou em 1900, com sete anos de idade, após a morte precoce da mãe, em 1896, e a partida do pai para Paris nesse mesmo ano. Em 1910, Almada é transferido para o Liceu de Coimbra e posteriormente para a Escola Internacional de Lisboa.
A sua obra estende-se por diversas áreas, mas com particular destaque para o desenho.
A sua obra estende-se por diversas áreas, mas com particular destaque para o desenho.
(a sesta)
Em 1915 colabora no primeiro número de Orpheu (Frizos), escreve a novela A engomadeira (publicada em 1917) e o poema A cena do Ódio (publicado parcialmente em 1923). Publica no mesmo ano o Manifesto Anti-Dantas e por extenso, numa crítica feroz a uma geração e a um país representado na figura de Júlio Dantas. Em 1917 sai no único número de Portugal Futurista, o Ultimatum Futurista às gerações portuguesas do séc. XX.Entre 1919 e 1920 retomou os estudos de pintura em Paris. No regresso escreve e ilustra o jornal manuscrito Parva e realiza uma exposição individual. Em 1921 publica o O Kágado na revista ABC e realiza e publica a conferência a Invenção do Dia Claro. Inicia a colaboração na revista Contemporânea em 1922, publica Pierrot e Arlequim em 1924 e escreve o romance Nome de Guerra em 1925. Realiza e publica a conferência Direcção Única em 1932, ano em que regressa de Madrid.
Casa em 1934 com a pintora Sarah Affonso e lança no ano seguinte a revista SW-Sudoeste, cujos dois primeiros números são integralmente escritos por si.
Escreve em 1943 o conjunto de ensaios Ver e em 1948 publica Mito-Alegoria-Símbolo : Monólogo autodidacta na Oficina de Pintura, de que saiu o primeiro fascículo, com o primeiro capítulo de Ver e o Número. Representa-se pela primeira vez no Teatro Estúdio do Salitre a peça em um ato Antes de Começar que será publicado em 1956.
Publica ainda, Chave diz: Faltam duas tábuas e meia de pintura no todo da obra de Nuno Gonçalves (1950); Deseja-se Mulher, escrita em 1928 (1959); Assim Fala Geometria – Almada Negreiros reconstruiu a obra prima da pintura primitiva portuguesa na Capela do Fundador no Mosteiro da Batalha, série de entrevistas no Diário de Noticias (1960) e publica Orpheu 1915-1965 (1965).
Em 1969 conclui os frescos do edifício do Departamento de Matemática da FCTUC, que iniciara no ano anterior, intitulados A Matemática Portuguesa ao serviço da Epopeia Nacional e A Matemática desde os Caldeus e Egípcios até aos nossos dias.
Almada Negreiros foi distinguido com o Prémio Columbano (1924), com o Prémio Domingos Sequeira (1945) e com o Grau de Grande Oficial da Ordem de Sant’lago da Espada (1967).
Morre em Lisboa a 15 de Junho de 1970, no Hospital de S. Luís dos Franceses. (uc.pt)
Publica ainda, Chave diz: Faltam duas tábuas e meia de pintura no todo da obra de Nuno Gonçalves (1950); Deseja-se Mulher, escrita em 1928 (1959); Assim Fala Geometria – Almada Negreiros reconstruiu a obra prima da pintura primitiva portuguesa na Capela do Fundador no Mosteiro da Batalha, série de entrevistas no Diário de Noticias (1960) e publica Orpheu 1915-1965 (1965).
Em 1969 conclui os frescos do edifício do Departamento de Matemática da FCTUC, que iniciara no ano anterior, intitulados A Matemática Portuguesa ao serviço da Epopeia Nacional e A Matemática desde os Caldeus e Egípcios até aos nossos dias.
Almada Negreiros foi distinguido com o Prémio Columbano (1924), com o Prémio Domingos Sequeira (1945) e com o Grau de Grande Oficial da Ordem de Sant’lago da Espada (1967).
Morre em Lisboa a 15 de Junho de 1970, no Hospital de S. Luís dos Franceses. (uc.pt)
Almada Negreiros com Sarah Afonso
Tem graça, comprei a edição da Obra Completa dele, em papel bíblia, para oferecer aqui ao aniversariante cá de casa 😊
ReplyDeleteah tenha-a. Da Lello. Belíssimo presente.
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