... Orgulho e Preconceito. Enfim, a sua publicação. Um livro que é muito mais do que parece pois parece ser uma história de amor mas é um manancial de arquétipos de comportamentos, de costumes e de psicologia humana. Tudo escrito com muita perspicácia, elegância, inteligência, sentimento e humor. Toda a gente que lê conhece a famosa frase de abertura do livro, It is a truth universally acknowledged, that a single man in possession of a good fortune, must be in want of a wife.
Já se fizeram muitos filmes baseados neste livro, de onde o melhor, na minha modesta opinião, foi a série britânica dos anos 90. A última que se fez foi esta cujo excerto pus em baixo. Não gosto desta versão e nela detesto particularmente esta cena que ultimamente, não sei porquê, toda a gente desatou a postar no FB a torto e a direito.
Este cena que no livro dela está tão bem escrita, cada palavra pesada para fazer transparecer, não só os sentimentos e emoções mas também a razão de muito do comportamento deles até então, é neste filme transformada numa cena vulgar, na minha modesta opinião. Aliás, toda esta versão cinematográfica do livro da Jane Austen está cheia de imprecisões que a adulteram, até no set.
Aqui nesta cena transformaram o episódio do pedido de casamento do personagem, Darcy, de rude, soberbo e desajeitado numa cena meio erótica que a vulgariza, o que me irrita porque a Jane Austen sabia muito bem escrever cenas com carga erótica e se quisesse ter escrito esta cena dessa maneira tinha-o feito. A cena está completamente fora do tom e do espírito do livro. Esta versão, se não fosse ter muito bons actores era um total desastre. No entanto, o público gostou muito.
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