Esta ministra não podia ter este dossier tão complexo porque não está à altura da situação e há centenas de pessoas a morrer por dia. O discurso dela é: não somos os alemães nem os ingleses, ou seja, somos incompetentes, mas sempre foi assim e há outros piores... desculpe?? é como dizer, 'porque é que me vêm chatear a mim?' Não se pode dar respostas destas... é a responsável da pasta.
E preparámos tudo muito bem e estamos a fazer o melhor que sabemos. Imagine-se se não tivessem planeado. E isto de estarmos nas notícias por sermos os piores do mundo é o melhor dela e dos seus colaboradores...? Não entende o que as suas palavras querem dizer?
A gente não lhe nega coragem de estar todos os dias em frente das câmaras, mas essa não é a coragem necessária. Isso até um adolescente tem. A coragem que interessa tem que estar nas decisões assentes em conhecimentos, competência, iniciativa, indústria, planeamento. E isso ela não tem e os resultados estão à vista.
E a quem lhe faz perguntas e críticas chama criminosa e diz que estão a fazer-lhe bullying porque ela faz o melhor que sabe - vejamos: ela é a pessoa do poder, a chamar criminosa à entrevistadora porque não gostou da pergunta, mas os outros é que fazem bullying(?)... ... embora lhe caiba a ela responder porque é a responsável pela pasta e não está lá para fazer o seu melhor, mas para fazer o melhor para o país e isso vê-se nos resultados e não nas intenções. Há pessoas a morrer: quase 300 por dia e a ministra faz-se de vítima e queixa-se das pessoas a criticarem. É o fantasma do Socas a atacar: somos o melhor que há e vocês são é do contra.
Aliás, não vejo ninguém neste governo capaz de pegar nesta pasta, mas o primeiro-ministro tem que perceber que o país não serve a pessoa que está na pasta, esta é que tem que servir o país e tem que ir à procura de alguém com competência e conhecimentos, mesmo que não seja um pau na mão do mestre. Deve-nos isso, que diabo!
A culpa não é só dela, diga-se a bem da verdade: o Natal e o Ano Novo e as escolas abertas e a falta de preparação do ano lectivo são, em primeiro lugar, obra do primeiro-ministro, do presidente da república, da directora da DGS, do ministro da educação e do secretário de Estado da educação. Mas isso não reverte o seu trabalho de mau para bom.
Alguém de dentro e da confiança dela tem que dizer-lhe que não sabe fazer o trabalho porque ela está tão deslumbrada consigo que está convencida que é muito boa e acha tudo criticas injustas e não se apercebe que a catástrofe em que está o seu pelouro era evitável e que a responsabilidade é sua.
Gostava de saber se esta ministra também vai passar à frente dos outros na fila das vacinas. Isso era o cúmulo da falta de consciência e responsabilidade do seu papel nisto tudo.
Sr. primeiro-ministro, nós merecemos melhor. O senhor está cansado, mas nós também e quem escolheu essas pessoas sem competência, para serem paus na mão do mestre foi o senhor, não fomos nós.
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