A directora deste Agrupamento entendeu, do alto da sua sabedoria bacoca, que as reuniões de avaliação têm de ser presenciais, numa altura em que estamos em meio confinamento e com ordens de se trabalhar à distância sempre que possível, o que é o caso. No ano lectivo passado, fiz as reuniões de avaliação de duas direcções de turma, sem meter os pés na escola a não em 5 minutos para assinar as pautas - tudo feito em casa e em reuniões online (uma das reuniões complicadíssima que meteu uma decisão disciplinar no meio e casos complicados). Eu e os colegas fizémos tudo online e no fim enviei à colega da direcção, responsável por esta pasta, um email com tudo em anexo. Foi só ela imprimir. Depois passei pela escola só para ir à secretaria assinar as pautas para poderem ser afixadas.
Mas esta directora não tem cabeça, embora pense que sim, para perceber como tudo pode ser feito à distância apenas com uma ou duas pessoas da direcção na escola para imprimir os documentos.
Mesmo que fosse necessário que os DTs e os secretários irem à escola, isso reduz imenso o número de pessoas em risco, seja de infectar alguém seja de ser infectado, não? E não é esse o objectivo: reduzir as possibilidades de infecção?
Pois, mas nas escolas as coisas passam-se assim: quem é director faz o que lhe apetece, mesmo contra as indicações de todas as autoridades competentes e, na sua cabeça, tem sempre razão. A ideia que esta pessoa tem de justiça é imbecil. O que tem a justiça a ver com isto?
'E é assim como eu digo e acabou-se' e no fim ainda diz, 'fiquem bem'. Olha, ficar bem, só se não tiverem um segundo azar porque o primeiro de terem uma chefe estúpida, desse azar já não se livram.
do blog do Arlindo
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