December 29, 2020

Listas e outras cenas

 


Estamos naquela altura do ano em que as pessoas fazem listas, nomeadamente dos livros que leram. Isso não faço porque foram tantos e já estão arrumados nos sítios e agora ir lá buscar e ver quais foram dá muito trabalho, de modo que pus, em vez disso, a lista dos que estão a ser lidos (alguns, não ponho aqui o Hegel ou outros que ando a estudar) ou vão sê-lo proximamente.

Entretanto, hoje já andei 7.000 passos -já fui ao mercado às maçãs e à ourivesaria pôr uma pilha no relógio- e como tenho que sair à tarde, vou passar os 10.000 😊

O negócio da ourivesaria vai de vento em popa. Quem olha para ela não dá nada por aquilo mas está sempre com movimento, seja em que altura do ano for.

Enquanto esperava que o indivíduo pusesse a pilha no relógio entraram 6 homens a comprar ouro: para a mãe, para a filha, para a mulher, para a sobrinha... 

Quando saí estavam, um homem e uma mulher à porta para entrar. Enquanto lá estive pus-me a olhar as cenas nas montras e comprei uma pulseirinha de prata para alegrar o braço. Desde que fiz os tratamentos de rádio, onde não se pode entrar com metal, desabituei-me de andar com anéis, brincos, pulseiras, fios ou o que fosse, mas agora resolvi voltar a usar. É uma coisa que alegra. E hoje comprei esta pulseirinha porque vai bem com uns brincos que herdei da minha avó Beatriz, que os recebeu do pai dela, o meu bisavô, que viveu uma data de anos no Brasil (foi para lá enriquecer) e os trouxe de lá em forma de libras de ouro peruanas (século XIX) e mandou fazer uns brincos para lhe oferecer. Agora, enquanto a pulseira durar -isto deve oxidar em três tempos- vou andar com eles.


não é gira?

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