Um artigo antecipando o 1º de Dezembro. Continuo a pensar como completamente estranho e absurdo que se comemore aqui tudo quanto é data e se deixe de fora o mais importante dia que foi o do nosso nascimento enquanto comunidade própria. Assim como as pessoas comemoram o dia do seu nascimento, também o país, que tem uma identidade própria, devia comemorar o seu. Não sou fanática da Pátria, não celebro patriotismos e muito menos nacionalismos, mas sinto-me portuguesa duma maneira sentimental, embora também me sinta europeia e de outros povos, de uma maneira filosófica, mas penso que a improbabilidade da nossa existência enquanto país, dado o tamanho, ganância e força da vizinhança e o facto de existirmos apesar disso e sermos até o país com o território de fronteiras definidas estavelmente mais antigo do mundo, um acontecimento alegre de se celebrar. 900 anos nestas condições não são pouca coisa. Ninguém apostava em nós e ainda cá estamos. Haja alegria!
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