... e talvez, dada a enorme popularidade e sucesso que tem, lhe faça mossa. Não à rainha que está acima de controvérsias dado a enorme admiração que todos têm por ela, mas a Carlos, que é o próximo rei... ele e aquela Camila que também aparece muito mal. Muito mal, mesmo.
A série retrata a princesa Diana como uma miúda lançada às feras. O príncipe Carlos e Camila, como regulars sons of bitches, desde o primeiro momento. Literalmente. Carlos, um palerma sempre a queixar-se de ser uma vítima, chateado por ela não ser uma parvinha dócil manipulável e, acima de tudo, por a mulher ter uma popularidade imediata com toda a gente e em todo o sítio a que ia. A mulher tinha qualquer coisa que a tornava imediatamente gostável. Carlos e o secretário, um machista ordinário, que a trata mal -do género de lhe chamar doente mental- em frente de toda a gente, passam o tempo a diminuí-la. A família quase toda insensível à situação.
Dado que sabemos que a produção e o realizador fizeram uma pesquisa exaustiva e que muitos dos factos retratados são públicos, sabemos que as coisas se passaram mais ou menos assim ou, em algumas situações, completamente assim como são retratadas.
Thatcher aparece como uma mulher com muita coragem mas sem um pingo de compaixão para com os pobres, os desempregados, os fracos, as nações pobres da Commonwealth, etc. Não hesita em mandar milhões para a pobreza para levar a sua avante. A rainha não a suporta, apesar de lhe reconhecer valor. O filho de Thatcher é retratado como um imbecil que trata mal toda a gente por causa da mãe ser primeira-ministra. Um pormenor que reparei é que no famoso nº10 o serviço de jantar é da Vista Alegre.
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