Acabo de chegar do CCB. Fui ouvir estes dois músicos. Isto foi assim uma coisa arranjada em cima da hora (sim, sim, tenho autorização da médica pneumo-oncologista para ir a estas coisas em certas circunstâncias - isto para quem já está a dizer: olha aquela não está a trabalhar mas vai a um concerto. Pois vou, para não ficar aqui a enlouquecer.)
Adorei! Uma sensação de paz... chegámos lá, entrámos, estava pouca gente porque eles não vendem camarotes (não sei porquê mas deve ter a ver com esta cena do covid) e a plateia tem os lugares ocupados muito espaçados, mas vários fotógrafos... que é que se passará? Vejo entrar o ministro Cravinho, o da economia e outros políticos... Bem!! Queres ver que é dia de discursos? E era mesmo, porque é a abertura da temporada das comemorações de Beethoven e ao mesmo tempo, o início da presidência alemã da UE. Então, quem subiu ao palco para fazer um pequeno discurso foi o embaixador alemão, em nome do Presidente que não pôde ir (ohh que pena... queríamos imenso ouvi-lo arengar...). Entretanto, uma pessoa que me conhece muito bem, mas que hoje em dia me vê pouco, veio falar à minha irmã, com quem trabalha todos os dias, e como estava de máscara não me reconheceu. Falou-me muito cerimoniosamente. Não me desmanchei e fiz o mesmo ahahah
Enfim, gostei imenso do programa e dos músicos. Tocaram peças de Beethoven, variações (dele) da Flauta Mágica e no fim, já um encore, tocaram uma peça lindíssima de Liszt e Wagner. Não apanhei o nome da peça, tenho que ir procurar na net, porque quero ouvir outra vez. Ouvíamos Liszt no piano. O pianista tocou a parte dele com muito lirismo e elegância e no violoncelo ouvíamos Wagner, tocado com muito sentimento e profundidade. Lindo, lindo. Adorei.
A música faz-me muita falta. Ouvir ao vivo é outra coisa. Põe-me logo noutro estado de espírito.
No comments:
Post a Comment