... e aliás, devem fazê-lo. E os governos deviam acolher as observações e as críticas e usá-las para melhorar. Dá a impressão que o primeiro-ministro está chateado porque não consegue controlar a opinião dos médicos e está habituado a que todos os ministros lhe obedeçam com subserviência.
"Não acordámos agora por causa do relatório de uma entidade que não tem competência legal para fazer esse estudo. (...) [As ordens profissionais] não existem para auditar o Estado", declarou António Costa, citado pelo jornal. Referindo-se à OM, o primeiro-ministro diz ainda: "não vamos concentrar-nos num relatório de uma instituição a quem são feitas graves acusações nos outros relatórios".
E já agora, senhor ME: mande pagar o que me devem, sff!
"Dá a impressão que o primeiro-ministro está chateado porque não consegue controlar a opinião dos médicos"
ReplyDeleteTem graça que eu interpretei ao contrário: os médicos (ou a Ordem) estão chateados porque não conseguem controlar a opinião do primeiro-ministro. Cada um vê do lado que prefere.
Não, isso não é verdade, se olhar os factos. Os médicos denunciaram, num relatório, uma situação grave de negligência relativa à sua área, que é a saúde, como lhes compete e o primeiro-ministro caiu-lhes com um camartelo em cima e acusou-os de não terem competência para o fazer enquanto à sua volta o pessoal do PS (ministros, secretários, pessoas do partido, da autarquia - onde são todos do partido) está tudo calado. Ninguém vê nenhum problema na péssima gestão dos lares que estão sob a guarda do Estado. Aliás vêem é problemas nos médicos se terem queixado de irem trabalhar sem condições mínimas, com pijamas em vez de factos de protecção, etc. É preciso olhar os factos. A premissa do primeiro-ministro é, 'eu estou a fazer um trabalho difícil e por isso têm que apoiar-me'. E não aceita críticas. Só que numa democracia as coisas não são assim e pagamos muito caro a subserviência partidária.
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