August 24, 2020

Duas séries

 


Estas férias vi duas séries. A primeira foi o Game of Thrones. Vi as temporadas todas. A ideia da série é muito boa e está bem desenvolvida até à penúltima temporada. A última é uma salganhada que faz lembrar novelas baratas onde no fim, para causar surpresa, descaracterizam os personagens principais e põem-nos a agir de modo completamente incoerente com toda a linha que vinha sendo desdobrada desde o início. O fim ficou em aberto, não sei se para fazer render mais o peixe.

Confirma-se que é uma série machista (tirando as princesas e rainhas e gente da nobreza só uma ou duas mulheres não são servas domésticas ou prostitutas) e homofóbica. 

Vale a pena ver porque a produção da série é fantástica. As cenas de batalha, os cenários das várias casas nobres e os dragões, sobretudo as cenas em que entram dragões, enchem as medidas. Uma das melhores característica da série são os personagens: muito bem construídos, têm vida própria, são complexos e evoluem ao longo da série. Os actores também são muito bons. Alguns excepcionais.

Vi uma segunda série, uma mini-série de seis episódios, de 2012, chamada, White Heat. É passada em Londres. Um grupo de jovens universitários de várias etnias e condições sociais aluga quartos na casa de um deles, nos anos 60 e a série acompanha-os e à vida deles em períodos escolhidos de cada década. Vamos evoluindo da era dos hippies para a da Thatcher até 2012. A série aborda os temas culturais, sociais e políticos desses 40 anos através da vida e do relacionamento deles uns com os outros, que é complicado. Tem bons actores, vários muito conhecidos, como a Claire Foy, por exemplo. É interessante.


A produção e a cinematografia desta série, GOT, são espectaculares.



Este é um excerto da série White Heat.


E já agora, senhor ME: mande pagar o que me devem, sff!

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