Em pré-venda. Só chega em Setembro. Já passaram quase 50 anos do 25 de Abril e continuam todos com medo de fazer um ou vários estudos sobre o político que mais marcou o nosso século XX, o que mostra a fragilidade da democracia portuguesa que não aguenta visões díspares de pessoas e assuntos. Há uma censura velada sobre certas pessoas e assuntos.
Nesse sentido, ainda bem que este autor não é português senão lá vinham os do costume chamar fascista ao homem. Por outro lado, um não-português terá, talvez, mais dificuldade em compreender os portugueses e alguns dos seus processos mentais.
Se há vantagem em deixar passar tempo sobre as figuras históricas para se ser mais objetivo, também há vantagem em não deixar passar demasiado tempo, para que os documentos e os testemunhos vivos não desapareçam todos.
Seja como for, a única coisa que li de Salazar, para além de alguns dos seus discursos e do livro daquela francesa que era amante dele às escondidas, foi o livro de Franco Nogueira, que é interessantíssimo, porque sabe muito pormenores do tempo em que foi ministro dele, mas por outro lado, sendo ele um grande admirador de Salazar, falta-lhe distância e imparcialidade.
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