August 13, 2020

À atenção do senhor Costa

 


... já que os senhores do ME estão-se nas tintas para a nossa segurança: a ideia de continuar com turmas de 30 alunos exactamente nas mesmas salas como se nada fora, face a estes estudos, não raia a negligência criminosa?


Investigadores provam que coronavírus se propaga em aerossóis. Distanciamento é menos eficaz do que se pensava

As implicações na Saúde Pública são muitas e alargadas, especialmente uma vez que as atuais melhores práticas de prevenção da transmissão da Covid-19 centram-se precisamente no distanciamento físico, uso de máscaras e viseiras em proximidade com outros e lavagem de mãos", escrevem os investigadores no estudo publicado.

O desacordo entre a comunidade científica estava no facto de se ter detetado RNA viral em aerossóis, mas nunca se ter conseguido isolar o vírus na sua forma de transmissão viável nestas micro gotículas, ou seja, a diferença entre vestígios do material genético do vírus e o novo coronavírus em estado ‘vivo’.

Estes cientistas serão assim os primeiros a conseguir sequenciar genomas da Sars-CoV-2 em amostras de ar, que foram retiradas do quarto de um doente com Covid-19 internado num hospital local. O vírus ‘vivo’ retirado da amostra era idêntico à estirpe do paciente.

Depois de vários meses a sustentar que o novo coronavírus era transmitido sobretudo por contactos próximos, e que a transmissão por via de aerossóis e em meio aéreo era pouco provável fora do meio hospitalar, a Organização Mundial de Saúde mudou a sua posição no passado dia 9 de julho.

"A transmissão por aerossóis e baixa distância, particularmente em espaços fechados, com muita gente e sem ventilação adequada, durante um longo período de tempo com pessoas infetadas, não pode ser descartada", admitiu a OMS.

O estudo está a cair como uma ‘bomba’ na comunidade científica. A Dr. Linsey Marr, engenheira, professora universitária e investigadora da Universidade Virgina Tech diz que o este estudo é "uma prova irrefutável", apesar de não ter participado de forma alguma na investigação.

"Confirma, sem sobre de dúvida, na minha opinião, que o coronavírus em aerossóis (pequenos o suficiente para viajarem vários metros) é capaz de provocar infeção. Suspeitávamos, agora está confirmado", defende a cientista.

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