... como agora entram dentro de qualquer detenção policial com imagens de vários indivíduos negros a serem mortos pela polícia, o abalo seria tal que nem 10 anos de protestos chegavam.
Se entrassem pelas casas adentro para se ver os homens a espancarem e matarem mulheres e filhos (e nisto não há raça que faça pior ou melhor); pelos escritórios adentro para se ver chefes, patrões e outros em cargos de poder a assediarem e abusarem de raparigas e de mulheres, nem 10 anos de protestos chegavam. Vivemos numa cultura de assédio sexual. É essa a educação que os homens têm desde que nascem e tudo, desde o comportamento dos pais, à literatura, filmes e jogos, acabando na publicidade o reforça em vez de combater.
A ex-estudante [de Harvard] publica nas redes sociais uma mensagem, desde então replicada milhares de vezes, com a proposta indecente que recebera de um professor quase oito anos antes. Num correio eletrónico datado de 21 de julho de 2012, Gary Urton, então diretor do Departamento de Antropologia, reputado especialista da época pré-colombiana, propunha “algo mais íntimo” do que um almoço para discutir a investigação da então aluna do doutoramento de Arqueologia Antropológica.
“E se fôssemos para um quarto de hotel com uma garrafa de vinho e passássemos toda uma tarde à conversa e em explorações?”, “sem qualquer pressão; apenas a possibilidade de algo potencialmente muito especial e único”, escrevia Urton...
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