May 18, 2020

Há pessoas tão limitadas que nem quando têm as realidades em frente do nariz as vêem



Uma pessoa que põe o cinto de segurança quando viaja vive aterrorizada? Uma pessoa que cumpre o limite de velocidade vive aterrorizada? Uma pessoa que põe protector solar e usa chapéu vive aterrorizada? Uma pessoa que fica em casa quando tem gripe para não infectar os outros com quem trabalha vive aterrorizada? Desde quando ser cuidadoso e racional é viver aterrorizado?

Esta pessoa, fez o quê, propriamente, para manter a economia a funcionar? Ou esteve fechada a escrever artigos estúpidos juntamente com o colega Pontes que hoje escreve uma homília ridícula a exortar os alunos a ensinar aos adultos como se vive e outras parvoíces.

É que estes dois podiam reparar que alguns dos que mantiveram isto a funcionar são os que mais se protegem e aconselham outros a proteger-ser e a ter medo, sim: os médicos e enfermeiros.

Esta pessoa não percebe que temos os países mais ricos do mundo a gastar todos os seus recursos humanos e financeiros, há meses, para lutar contra esta doença e nem mesmo assim se consegue dar conta dela?

Outros que continuaram a funcionar foram os professores que mantiveram o ensino e deram aos miúdos algum sentimento de normalidade. De modo que volto a perguntar: o que fez esta pessoa para além de escrever artigos asininos no pasquim sicofanta do Costacenteno?

E já agora, com que dinheiro é que os portugueses vão às compras? Com os 4 mil milhões que o Costacenteno enfiou no Novo Banco? Com o dinheiro dos salários precários que marcaram a economia dos governos do Costacenteno?

O confinamento foi fácil de instituir porque os portugueses estavam genuinamente aterrorizados.
Ana Sá Lopes, Perfilados de medo


O problema do medo é que é irracional e paralisante, e a sua velocidade de contágio é muito superior à do vírus. Percebe-se que António Costa, ao ver o PIB contrair-se à volta de 7%, ​ venha para o Chiado apelar a que as pessoas façam compras. Fazer compras é neste momento um desígnio nacional — mas como o fazer se os portugueses se mantêm em modo pânico, com todos os que podem a resistir a sair dos seus casulos particulares?
...
E esse medo, que não toldou o enorme grupo de portugueses que manteve o país a funcionar normalmente enquanto a outra parte se confinava, vai ser assassino para a economia.



4 comments:

  1. Essa enorme maioria que , como dizes, manteve o país a trabalhar, não o fizeram de livre vontade. Não tiveram outro remédio senão ir trabalhar, ou eram despedidas....médicos, enfermeiros, funcionários das câmaras, polícias e etc, não podiam ficar em teletrabalho....porque se tivessem tido essa opção, tinham-no feito! Olha as clínicas privadas?! Só há pouco tempo é que voltaram a funcionar...
    As pessoas têm medo! Eu tenho medo! E vou continuar a ter por muito mais tempo. Ninguém me apanha num restaurante tão cedo! E se eu gosto de comer fora!
    Manuela

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  2. Acho que escrevem estes artigos para agradar ao governo para ver se alguém repara neles...

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  3. É só propaganda! Isto é pior do que o nazismo....
    Manuela

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  4. Ainda dizem que eu sou hiperbólica ahahah

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