A vantagem de estar de quarentena é que já conheço quase todas as funcionalidades do tablet. A desvantagem é que começo a disparatar. Há bocado pus-me a ditar memos e como estava a ouvir esta música um bocadinho alto (que é como tem que ouvir-se) pus-me a cantar e fiquei gravada a cantar. Mas isso não ponho aqui, não. Só que ri-me tanto a ouvir que fiquei toda estorcegada.
Seja como for, é uma música que vem a propósito. Vi este filme no cinema Quarteto. Vi tantos filmes aí, à meia-noite, quando andava na faculdade. Também vi aí o Crazy Horse. Vi um filme/documentário do Alain Resnais que me marcou muito. Ainda tenho as imagens gravadas na mente. Vi aí tantos filmes franceses. E outros filmes de autor. Era aí, no Nimas (muitos italianos e algumas parvoíces, à meia-noite, onde várias vezes eu era a única pessoa acordada na sala) e no Londres. No Londres vi os filmes quase todos do Bergman.
Tinha uma paixão tão grande pelo Bob Dylan, quando era adolescente - pela música dele e pela poesia dele.
I Shall Be Released
WRITTEN BY: BOB DYLAN
They say ev’rything can be replaced
Yet ev’ry distance is not near
So I remember ev’ry face
Of ev’ry man who put me here
I see my light come shining
From the west unto the east
Any day now, any day now
I shall be released
They say ev’ry man needs protection
They say ev’ry man must fall
Yet I swear I see my reflection
Some place so high above this wall
I see my light come shining
From the west unto the east
Any day now, any day now
I shall be released
Standing next to me in this lonely crowd
Is a man who swears he’s not to blame
All day long I hear him shout so loud
Crying out that he was framed
I see my light come shining
From the west unto the east
Any day now, any day now
I shall be released
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