Aspectos a considerar na questão do fecho das escolas

'As universidades portuguesas de Lisboa e de Coimbra a dar o exemplo a todos os estabelecimentos de ensino portugueses. Poderá objectar-se que nem todos os estabelecimentos de ensino têm a mesma população e características. Contudo, o caso italiano devia fazer-nos pensar, se não seria melhor prevenir e proteger jovens e professores menos jovens -as escolas, sítios ideais para o contágio de doenças, estão cheias de professores envelhecidos e com doenças- e suas famílias alargadas, em vez de ter de remediar.' (Luísa B.)

A questão de os pais já terem férias marcadas parece-me menor. Já a questão de não terem onde deixar os filhos pode ser problemática, até do ponto de vista da economia, quer dizer, pessoas a faltar ao trabalho para ficar com filhos. No entanto, todas estas considerações empalidecem face ao problema de saúde pública que queremos evitar e que outros como a Itália e a Espanha não evitaram, sendo que a melhor maneira de evitar é tomar medidas de prevenção em vez de remediação. Até acho estranho como não há mais casos reportados nas escolas com tanta gente a ter viajado para Itália e com tantos alunos a virem para as aulas com constipações e gripes. Haverá muita gente infectada sem saber(mos).

Vamos ficar à espera que o tempo e a sorte ditem os nossos destinos.

Universidades de Lisboa e Coimbra suspendem todas as aulas presenciais