Dantes o banco público, a CGD, ainda tinha alguma ética de trabalho. Agora é só roubar (que outro nome se pode dar a estes aumentos semestrais de comissões?) como os outros.
Roubam, depois gabam-se de ter muitos lucros com os roubos e depois aumentam-se e dão a si mesmos prémios por terem roubado tão bem.
Os bancos deviam prestar um serviço aos clientes, mas não, não é isso que se passa, nós é que somos os seus serviçais.
A vida de banqueiro é difícil, especialmente porque é complexo explicar, depois de terem recebido tanto dinheiro sem agradecimento algum ou sequer um ato público de contrição, por que razão cobraram pelo menos 1,5 mil milhões de euros em comissões, só em 2019. Subiram os salários dos trabalhadores acima da inflação? Não. Abriram novos balcões? Não. Remuneraram melhor quem lhes entrega o dinheiro para os seus negócios? Não, pelo contrário.
Miguel Conde Coutinho
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