December 30, 2019

É para que se veja como estão as coisas nas escolas




Um professor assume a gestão de uma escola e transforma-a numa das melhores escolas do país sem simulacros de sucesso como mandar passar todos, etc. Acontece que não presta vassalagem à tutela. Tramou-se. Teve logo o ME e o governo a querer castigá-lo por pôr a competência à frente da vassalagem e foi preciso ir para tribunal para ter justiça. Ninguém, nem o Presidente, se interessou por este caso de injustiça. Fica todo excitado com futebolistas mas detesta professores.
Dantes, quando éramos vítimas de injustiças, podíamos recorrer à Direcção Regional de Educação ou ao Director Geral ou, em última hipóteses, à inspecção. Havia confiança na imparcialidade dos organismos. Agora os organismos só se interessam por terem vassalos.

Professor suspenso vai receber 30 mil euros após meio ano sem salário

O Tribunal Fiscal e Administrativo do Funchal (TFAF) deu razão ao professor que foi suspenso sem vencimento durante seis meses pela gestão escolar, conhecido por transformar uma escola problemática da Madeira numa das melhores do país.

O professor de Geografia disse esta segunda-feira à Lusa que foi alvo de uma "profunda humilhação profissional e pessoal" que só agora começa a ser corrigida com a decisão do Tribunal do Funchal.

Joaquim José Sousa referia-se ao processo disciplinar instaurado pela Secretaria Regional da Educação que culminou em março com a sua suspensão durante seis meses sem vencimento.

Agora, o TFAF dá razão ao ex-presidente do conselho executivo da Escola Básica do Curral das Freiras e anula a decisão do secretário regional de educação, segundo a decisão judicial a que a Lusa teve hoje acesso.

O tribunal decidiu ainda que o professor tem direito a uma indemnização de trinta mil euros.

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