Um professor assume a gestão de uma escola e transforma-a numa das melhores escolas do país sem simulacros de sucesso como mandar passar todos, etc. Acontece que não presta vassalagem à tutela. Tramou-se. Teve logo o ME e o governo a querer castigá-lo por pôr a competência à frente da vassalagem e foi preciso ir para tribunal para ter justiça. Ninguém, nem o Presidente, se interessou por este caso de injustiça. Fica todo excitado com futebolistas mas detesta professores.
Dantes, quando éramos vítimas de injustiças, podíamos recorrer à Direcção Regional de Educação ou ao Director Geral ou, em última hipóteses, à inspecção. Havia confiança na imparcialidade dos organismos. Agora os organismos só se interessam por terem vassalos.
Professor suspenso vai receber 30 mil euros após meio ano sem salário
O professor de Geografia disse esta segunda-feira à Lusa que foi alvo de uma "profunda humilhação profissional e pessoal" que só agora começa a ser corrigida com a decisão do Tribunal do Funchal.
Joaquim José Sousa referia-se ao processo disciplinar instaurado pela Secretaria Regional da Educação que culminou em março com a sua suspensão durante seis meses sem vencimento.
Agora, o TFAF dá razão ao ex-presidente do conselho executivo da Escola Básica do Curral das Freiras e anula a decisão do secretário regional de educação, segundo a decisão judicial a que a Lusa teve hoje acesso.
O tribunal decidiu ainda que o professor tem direito a uma indemnização de trinta mil euros.
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