A minha proposta, tendo em conta que, como diz este artigo, o Direito não resolve os problemas estruturais da sociedade, é:
1. Os alunos que agridem os professores mudam imediatamente de escola e são obrigados a frequentar um programa intensivo de reeducação com um psicólogo (é claro que isto obrigava a ter psicólogos [plural] nas escolas). Os pais pagam uma multa, não simbólica.
2. Os encarregados de educação que agridem professores são imediatamente destituídos do papel de encarregados de educação e proibidos de entrar na escola. Para voltarem a ter esse estatuto têm que frequentar um programa de reeducação. De qualquer maneira, pagam imediatamente uma multa, não simbólica, paralelamente a um processo penal de crime público.
Se o governo quisesse, de facto, contribuir para a solução deste problema, tomava medidas. O que não faz. O ME, que me lembre, nunca teve uma palavra de apreço pelos professores, nem mesmo em casos de professores que se suicidaram por serem vítimas de bullying dos alunos.
A atitude que o ME e o governo tem para as agressões contra professores é a mesma que o Ferro Rodrigues tem para com o segredo de justiça? Parece que sim.
Agressões contra docentes: crime público?
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