Não cabe à DGS definir categorias de identidade para a população ou para a humanidade. Se há pessoas que são transgénero, que se identificam com homens mas nasceram mulheres biológicas e por isso têm menstruação, então incluam-nas com o nome científico apropriado: mulher-trans ou transgénero que menstrua. Portanto, o certo é dizer, mulheres e transgéneros que menstruam e não apagar as mulheres não-trangénero do mapa da existência ou reduzi-las a um processo de menstruação. Se a questão é a saúde, então interessa saber se as pessoas são mulheres ou se são transgéneros porque estas pessoas têm disposições físicas e psicológicas diferentes e o que não interessa é reduzir as pessoas a um processo de menstruação, e apagar as mulheres da existência, só porque há pessoas revoltadas por terem nascido XX e não XY. E não podem ser meia dúzia de transgéneros a decidir para todos, questões de taxonomia científica. O critério da objetividade científica não é uma questão de conforto emocional de um grupo de pessoas. A ideia de que, ou a lingugem é neutra ou é não-inclusiva é uma falsa dicotomia. A linguagem pode muito bem ser inclusiva e não ser neutra. E a linguagem neutra não tem que neutralizar as pessoas, apagá-las. Incluir é acrescentar ao grupo, não apagar o grupo ou desvirtuá-lo.
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August 23, 2024
O fascismo das minorias mascarado de inclusão
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