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June 21, 2025

Um dia, veremos as cirurgias transgénero em menores com a mesma repulsa com que hoje vemos as lobotomias frontais

 


Crianças de 6 anos a serem medicadas com bloqueadores da puberdade que causam tantos prejuízos, rapariguinhas de 13 anos com prescrições de mastectomias... 

Vivemos num tempo em que o poder está nas mãos de extremistas: os de esquerda que fazem estas barbaridades às crianças e os de direita que lhes fazem as barbaridades equivalentes do espectro oposto, como obrigar miúdas de 12 anos a terem os bebés das violações dos próprios pais. 




Sou cirurgião plástico. Nos últimos 35 anos, vi muitos dos meus colegas abandonarem a premissa mais básica da biologia humana: que existem dois sexos imutáveis. A sua capitulação perante a “teoria queer” fez com que crianças fossem submetidas a cirurgias desnecessárias, perigosas e que alteram a sua vida - tudo baseado na mentira de que as pessoas podem mudar de sexo. 

Cada um destes procedimentos de “afirmação de género” é grotesco. Quero concentrar-me apenas num - a “cirurgia do topo”, um procedimento mamário que eu, como cirurgião plástico, compreendo bem. 

A cirurgia do topo é um eufemismo que se refere ao corte dos seios naturais de uma mulher para masculinizar o seu peito. Uma vez que a maioria dos adolescentes que se identificam como transgénero são raparigas, a cirurgia do peito é a operação mais comum relacionada com o género e é realizada em raparigas a partir dos 13 anos de idade. 

Os cirurgiões referem-se a este procedimento como uma mastectomia bilateral - tipicamente realizada como tratamento para o cancro da mama. Como uma intervenção de “afirmação do género”, a operação envolve a remoção da maior quantidade possível de tecido mamário, preservando a pele e o complexo mamilo-aréola. As mastectomias acarretam vários riscos e consequências. Um deles é a perda potencial de um ou ambos os mamilos devido a uma circulação comprometida. Outro é a criação de um peito irregular ou com uma forma anormal. Tal como outras cirurgias, também acarreta riscos de infeção, hemorragia, coágulos sanguíneos e outras complicações.

A cirurgia de topo tem consequências duradouras. O procedimento resulta em danos permanentes nos nervos e cicatrizes cirúrgicas. Uma vez que a cirurgia remove todo o tecido do ducto, torna as pacientes permanentemente incapazes de amamentar.

Os defensores dos cuidados de “afirmação do género” insistem frequentemente que estes danos são reversíveis. Questionada sobre as raparigas que mais tarde se arrependem da sua decisão de remover os seios, Joanna Olson-Kennedy, uma pediatra e proeminente defensora da medicina transgénero, declarou: “Se quiseres ter seios numa fase posterior da tua vida, podes ir buscá-los!”

Os seus comentários são inaceitáveis e perigosamente ingénuos. Se ela está a dizer às pacientes que podem facilmente “ir buscar” seios após uma mastectomia - que a reconstrução mamária é um procedimento de baixo risco - está a induzi-las em erro. A reconstrução mamária é uma cirurgia de grande envergadura. Requer a inserção de implantes e/ou a deslocação de pele, gordura e, por vezes, músculo, de uma área do corpo para o peito. Alguns procedimentos deixam dois locais cirúrgicos distintos, ambos com potenciais complicações. No pior dos casos, a reconstrução pode ter consequências catastróficas, como uma reconstrução falhada ou mesmo a morte. Mesmo que o procedimento evite estes danos, os seios reconstruídos da paciente nunca terão um aspeto ou sensação normais.

Nem a cirurgia de topo para uma pessoa com disforia de género, nem a reconstrução mamária para uma “detransicionadora” que se arrepende da sua intervenção inicial, resultam num peito natural e funcional. Em ambos os casos, os menores ficam com os corpos permanentemente desfigurados e, potencialmente, com complicações médicas para toda a vida.

Um dia, veremos os “cuidados de afirmação de género” em menores com a mesma repulsa com que vemos agora as lobotomias frontais. Até lá, muitas crianças continuarão a sofrer consequências trágicas - e irreversíveis.

Richard T. Bosshardt, MD, FACS, é um cirurgião plástico certificado e membro sénior da Do No Harm.

April 16, 2025

Obviamente

 


O Supremo Tribunal do Reino Unido decidiu que a definição de mulher na Lei da Igualdade refere-se a “uma mulher biológica”.

Mulheres transgénero com certificados de reconhecimento de género não estão incluídas na definição de mulher da Lei da Igualdade de 2010, dizem os juízes.

" O conceito de sexo é binário: uma pessoa, ou é uma mulher ou um homem. São caracteres biológicos o que define mulheres e homens".

A decisão foi unanime. Os juízes escrevem ainda que esta decisão não põe em causa os direitos dos trangéneros a protecção contra discriminação. Porém, mas estas pessoas não podem entrar nos desportos e espaços das mulheres com o argumento de sentirem que são mulheres.


Nem podem alegar que são mulheres para irem, nas prisões (alguns sendo violadores), ocupar o mesmo espaço que as mulheres ou em geral, serem eles, homens biológicos que se identificam como mulheres, a impor às mulheres a definição dos seus direitos e até os impedimentos à protecção desses direitos.

Isto é óbvio.

August 23, 2024

O fascismo das minorias mascarado de inclusão



Não cabe à DGS definir categorias de identidade para a população ou para a humanidade. Se há pessoas que são transgénero, que se identificam com homens mas nasceram mulheres biológicas e por isso têm menstruação, então incluam-nas com o nome científico apropriado: mulher-trans ou transgénero que menstrua. Portanto, o certo é dizer, mulheres e transgéneros que menstruam e não apagar as mulheres não-trangénero do mapa da existência ou reduzi-las a um processo de menstruação. Se a questão é a saúde, então interessa saber se as pessoas são mulheres ou se são transgéneros porque estas pessoas têm disposições físicas e psicológicas diferentes e o que não interessa é reduzir as pessoas a um processo de menstruação, e apagar as mulheres da existência, só porque há pessoas revoltadas por terem nascido XX e não XY. E não podem ser meia dúzia de transgéneros a decidir para todos, questões de taxonomia científica. O critério da objetividade científica não é uma questão de conforto emocional de um grupo de pessoas. A ideia de que, ou a lingugem é neutra ou é não-inclusiva é uma falsa dicotomia. A linguagem pode muito bem ser inclusiva e não ser neutra. E a linguagem neutra não tem que neutralizar as pessoas, apagá-las. Incluir é acrescentar ao grupo, não apagar o grupo ou desvirtuá-lo.


Menstruação. CDS distancia-se do Governo e avança com requerimento

O termo ‘Pessoas que menstruam’ usado numa campanha da DGS foi apoiado pelo Governo por ser ‘linguagem neutra do ponto de vista do género’ mas ‘obrigou’ o CDS a distanciar-se, alegando ser matéria que não estava incluída na coligação.

Para já, o ministério da Saúde tem remetido explicações para a DGS. Jorge Salgueiro Mendes, o chefe de gabinete de Ana Paula Martins, explicou que «a Direção-Geral da Saúde é um organismo técnico-normativo, dotado de autonomia técnica, que tem como missão a promoção e proteção de saúde de todos os cidadãos e o estabelecimento de referencias para a prestação de cuidados da saúde com qualidade e adaptados às necessidades de toda a população», dando ainda nota que a «situação não se trata de uma campanha, mas sim de um estudo para diagnóstico de situação sobre a situação menstrual em Portugal».

Também a psicóloga Gabriela Moita admite que o termo ‘pessoas que menstruam’ é usado em toda a documentação internacional e explica a razão: «Há muitas pessoas que menstruam e não se consideram mulheres» e ao nosso jornal acena com uma linguagem inclusiva. «É o termo que integra toda a gente, a questão é aceitar ou não aceitar que as pessoas tenham diferentes autoafirmações de si.