O vírus, a razão e a emoção
Isabel do Carmo
O vírus anda por aí e as pessoas também. A prevenção com as medidas indicadas e que neste momento mereciam nova campanha é o melhor produto da razão.
O medo é o que permite aos animais em geral e ao ser humano sobreviver. Mas há um momento em que a emoção pode transformar o medo em alarme e este conduzir ao pânico. O raciocínio fica bloqueado, a acção descontrola-se e a doença deixa de ser acompanhada da serenidade necessária. Agrava-se.
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Não fosse esta sociedade obesogénica e teriam sido muito menos. Tivesse poder a Direcção-Geral da Saúde e houvesse vontade política dos municípios para além das rotas pedestres e não haveria abertura de grandes estabelecimentos de marca de comida hipercalórica na área das escolas dos ciclos e do secundário, nem com grande evidência ao lado do Estádio Universitário. Não venham com a liberdade de escolha individual, que é argumento que já não colhe em nenhuma investigação científica!
Não fosse esta sociedade obesogénica e teriam sido muito menos. Tivesse poder a Direcção-Geral da Saúde e houvesse vontade política dos municípios para além das rotas pedestres e não haveria abertura de grandes estabelecimentos de marca de comida hipercalórica na área das escolas dos ciclos e do secundário, nem com grande evidência ao lado do Estádio Universitário. Não venham com a liberdade de escolha individual, que é argumento que já não colhe em nenhuma investigação científica!
(fala de democracia mas é a favor da eliminação da liberdade de escolha individual)